quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Novas regras de cibersegurança vão ser mais exigentes e abranger mais empresas. Saiba quais

 


O Governo vai aumentar os critérios de exigência para reforçar cibersegurança e para poder afastar fornecedores de risco. "Caso Huawei" na rede 5G volta a ser reavaliado em seis meses.

Vem aí uma nova lei de reforço da cibersegurança, que vai trazer um alargamento dos setores, das empresas e das entidades públicas sob escrutínio, mais poderes de intervenção das autoridades, e sanções mais pesadas para as “entidades essenciais” e “entidades importantes” abrangidas. O Governo passa a ter a última palavra sobre as decisões que resultem no afastamento de fornecedores de risco, de acordo com um projeto de lei que vai estar, a partir desta sexta-feira, dia 21, em consulta pública. A chamada diretiva NIS2 — lei comunitária agora transposta — visa garantir uma capacidade de resposta às novas ciberameaças, mas o Governo defende uma aplicação equilibrada da diretiva. O “caso Huawei”, esse, vai ser objeto de nova reavaliação no prazo de seis meses. Ler mais

Galp transforma postes de iluminação pública em carregadores de veículos elétricos

 

A Galp tornou-se no primeiro operador em Portugal a instalar um sistema de carregamento de veículos elétricos em postes de iluminação pública. Esta iniciativa pioneira visa expandir a rede de carregamento em áreas urbanas, tornando-a mais prática e acessível, ao mesmo tempo que reduz custos e otimiza infraestruturas já existentes.

Através do aproveitamento da rede de iluminação pública, a empresa minimiza a necessidade de novas adições de potência elétrica e evita a ocupação de espaço nos passeios públicos.

“Esta é uma necessidade premente nos grandes centros urbanos,” afirma João Diogo Marques da Silva, administrador executivo da Galp com o pelouro da área Comercial. “Nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, por exemplo, mais de metade dos alojamentos familiares não têm estacionamento ou garagem, o que significa que a resposta de pontos de carregamento terá de ser dada pela rede pública através de soluções como esta”, acrescenta.

Atualmente, a Galp já opera pontos de carregamento deste tipo no bairro do Junqueiro, em Carcavelos, e na antiga Refinaria de Matosinhos, com planos de alargar o projeto a outras localizações no país.

Esta iniciativa faz parte da estratégia de expansão da Galp, que detém a maior rede de carregamento elétrico em Portugal, com mais de 5.500 pontos instalados. Em outubro, a empresa alcançou a marca de um milhão de carregamentos na sua rede de mobilidade elétrica, superando em apenas 10 meses o total registado em 2023.

Fraude eleitoral nos partidos políticos é ‘autorizada’ devido a lacuna na lei


 O Tribunal Central de Instrução Criminal considerou que as fraudes eleitorais cometidas nas eleições internas de partidos políticos, associações e outras organizações não são punidas por lei: de acordo com a edição desta quinta-feira do ‘Correio da Manhã’, o recente acórdão do juiz Nuno Dias Costa, que decidiu não levar a julgamento pelo crime de fraude eleitoral na eleição de delegados ao Conselho Nacional do CDS-PP, Diogo Moura, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, referiu que para se verificar o crime de fraude eleitoral, a conduta “tem de ocorrer em eleição de órgão de soberania, de deputado, ao Parlamento Europeu, de órgão de Região Autónoma ou de autarquia local”.

Assim, dessa forma, estão excluídos de punição crimes de fraude eleitoral cometidos “em eleições internas para a liderança dos partidos políticos” ou, no caso de Diogo Moura, em “eleições para delegados ao Conselho Nacional de um partido político”.

Diogo Moura, vice-presidente do CDS-PP, foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes de tentativa de fraude eleitoral, depois de no dia das eleições para o Conselho Nacional do partido “enviou mensagens” para uma delegada na mesa de voto “para que fossem introduzidas nas urnas e contabilizados votos de militantes que não exercessem o direito de voto”. A delegada viria a não seguir as instruções.

Durante a fase de instrução, o próprio Ministério Público defendeu que o arguido não deveria ser julgado uma vez que a lei não inclui as eleições internas dos partidos no rol de situações passível de se verificar um crime de fraude eleitoral.

Metade dos estudantes deslocados em Lisboa e Porto sem contrato de arrendamento

 
Há apoios para estudantes deslocados mas, sem contrato de arrendamento ou recibos de renda, universitários não conseguem aceder aos subsídios. Metade dos deslocados estão nessa situação. 


Lisboa e Grande Porto dizem não ter contratos formais de arrendamento e avisam que os senhorios não passam recibos de renda, o que limita o acesso a apoios e “cria uma grande situação de vulnerabilidade”. O cenário é traçado pelo think tank EDULOG, que num novo estudo revela, ainda, que só 3% dos estudantes que concorrem a uma vaga em residências universitárias conseguem efetivamente um lugar.

“Dos estudantes deslocados, expostos aos custos da habitação temporária, 48% não possuem contrato formal de arrendamento e 51% afirmam que o senhorio não emite recibos de renda“, lê-se no estudo divulgado esta quinta-feira, que detalha que, do total de universitários em Lisboa e no Porto, 38,1% são deslocados. Ler mais

 

Trabalhadores querem que INEM deixe de fazer transporte de utentes entre hospitais

 

Responsável da Comissão de Trabalhadores lamenta que os meios do INEM e dos parceiros – bombeiros e Cruz Vermelha – tenham de ficar “horas à espera” nestas transferências e lembrou que, nalguns casos, também eles “têm de tirar senha e ficar à espera”. 

A Comissão de Trabalhadores do INEM defendeu hoje que a refundação do instituto deve passar por deixar de fazer transporte secundário, como transferências de utentes entre hospitais, o que desvia meios do socorro urgente.

Em declarações aos deputados da comissão parlamentar de saúde, onde a Comissão de Trabalhadores do INEM foi hoje ouvida, a pedido do Chega, Rui Gonçalves apontou ainda o transporte de grávidas e recém-nascidos, lembrando que este transporte secundário “não é o core do INEM”. Ler mais

 

Imprensa Escrita - 21-11-2024





 

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Suécia faz história ao tornar-se oficialmente o primeiro país do mundo Livre de Fumo

 
A Suécia fez história ao tornar-se oficialmente o primeiro país do mundo ‘Livre de Fumo’. Os suecos atingiram este marco notável 16 anos antes do objetivo da União Europeia, sendo que a maioria dos outros Estados-Membros não o atingirá por alguma distância.

Os dados oficiais de saúde divulgados pela Agência de Saúde Pública da Suécia mostram que apenas 4,5% dos adultos nascidos na Suécia fumam – significativamente abaixo do valor de referência mundialmente reconhecido de 5% para o estatuto de não fumador. Já a taxa média de tabagismo na Europa (24%) é cinco vezes superior à da Suécia.

O extraordinário sucesso dos suecos é o resultado da sua abordagem política pioneira relativamente a alternativas mais seguras aos cigarros. “Esta notável conquista marca um momento importante na saúde pública mundial e constitui um testemunho das políticas progressistas que orientaram a abordagem da Suécia em relação ao controlo do tabaco”, afirmou Delon Human, líder da Smoke Free Sweden. Ler mais

Economia de A a Z

 No programa de hoje e tendo em conta o Natal, falamos da economia do dar e receber vai muito além das transações financeiras. Assenta em ...