O relatório, assinado por Mario Draghi, foi encomendado pela União
Europa. Não se sabe que peso terá em decisões futuras sobre a política
europeia para as telecomunicações, mas sugere muitas e grandes mudanças.
A regulação das telecomunicações na Europa deve
deixar de considerar as partes e passar a olhar para o todo, se se quer
preservar a capacidade local de investimento em serviços de vanguarda. A conclusão é de um estudo financiado pela União Europeia e assinado por Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu. O relatório faz uma análise à capacidade competitiva e de investimento do mercado europeu de telecomunicações, em comparação com outras regiões do globo, como a China ou os Estados Unidos.
Conclui que uma das grandes diferenças está no número de empresas
existentes e, consequentemente, na capacidade de investimento dessas
empresas.
A regulação europeia tem preservado uma
política de operadores nacionais, com limites rigorosos às operações de concentração que, segundo o relatório, tem
fragmentado o mercado e impedido as empresas de ganharem escala
e capacidade para investir em serviços de conectividade de próxima
geração, na mesma medida das congéneres noutras partes do mundo.
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