quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Quer uma casa em Lisboa com renda acessível? Termina hoje período de candidaturas

 

Termina esta quinta-feira o prazo para as candidaturas para o concurso da 24ª edição do Programa da Renda Acessível (PRA) na Câmara Municipal de Lisboa: em causa estão 14 habitações, propriedade da Junta de Freguesia de Benfica, financiadas por verbas do Programa 1º Direito e da União Europeia do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Câmara de Lisboa decidiu que os concursos ao Programa de Renda Acessível se destinam a quem tem um rendimento médio mensal inferior a quatro vezes o indexante dos apoios sociais (IAS), ou seja, até 2.037,04 euros.

O PRA destina-se a pessoas ou agregados familiares que procuram casa em Lisboa e não têm capacidade para aceder aos valores pedidos pelo mercado privado de arrendamento. As candidaturas decorrem online, através da Plataforma Habitar Lisboa, e a atribuição das habitações é realizada através de concurso por sorteio. Ler mais

Há hospitais a dificultar acesso de utentes aos seus dados pessoais de saúde. Só este ano a ERS recebeu 1.241 queixas

 
A informação de saúde, incluindo os dados clínicos registados, resultados de análises e outros exames, intervenções e diagnósticos, é propriedade da pessoa. Apesar disso, alguns hospitais, centros de saúde e clínicas dificultam o acesso a essa informação. A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) diz que está atenta e já emitiu diversos alertas.

A lei estabelece que os utentes – qualquer pessoa que recebe cuidados de saúde – são os donos da informação médica e os estabelecimentos de saúde, hospitais, centros de saúde ou clínicas, são meros depositários. O prestador do serviço, público ou privado, não pode por isso "recusar, condicionar ou dificultar por qualquer forma" o acesso a esses dados.

Mas a realidade viola a lei. Só este ano, entre janeiro e dia 20 de agosto, a Entidade Reguladora da Saúde recebeu 1.241 queixas. De acordo com a ERS, o indicador que identifica estas situações, “direito de acesso ao processo clínico/informação de saúde”, pode incluir inúmeros motivos, entre os quais a recusa de acesso. Mas são sempre constrangimentos e, nos últimos cinco anos, ou seja, desde 2020 até à última terça-feira, recebeu 11.716 reclamações. Ler mais

O impacto psicológico. Quando as compras se tornam problemáticas

 

Muitas das vezes, dizemos que “X é viciado em compras!”, mas não temos a verdadeira noção da complexidade do problema. A psiquiatra Graça Vilar, do SICAD, esclarece as características da oniomania e de quem sofre da mesma. 

Não são raras as vezes em que ouvimos dizer – ou dizemos mesmo – que alguém é viciado em compras. Na saga de livros Louca por Compras, de Sophie Kinsella, que foi adaptada para o cinema, Rebecca Bloomwood está cheia de dívidas e foge ao seu gerente de conta. 

Mas a oniomania, para além de ser reconhecida como um vício, constitui um distúrbio psicológico caracterizado pela compulsão de comprar, resultando em problemas financeiros, emocionais e sociais. Este distúrbio tem sido objeto de pesquisa em diversas áreas, incluindo psicologia, psiquiatria e economia comportamental. Ler mais

Mário Frota, Presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo, compeleta hoje (21.8.2024), 83 anos


 

Já morreram 75 pessoas afogadas em 2024. O 3.º valor mais alto em 5 anos

 
Setenta e cinco pessoas morreram afogadas em Portugal continental até 31 de julho, o terceiro valor mais alto dos últimos cinco anos, segundo dados do relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).

Em comunicado hoje divulgado, a FEPONS precisa que entre 1 de janeiro e o último dia de julho foram registadas 75 mortes, a maioria no mar (34).

Vinte e uma das mortes sucederam em rio, sete em poço, quatro em barragem, duas em vala, duas em piscina, duas em lago, uma em tanque, uma em fossa e outra em canal de rega.

No ano passado tinham sido registadas, em igual período, 71 mortes por afogamento, em 2022 tinham sido 88 e em 2021 sido 62. Ler mais

Comprar materiais escolares em segunda mão representa uma poupança de 48 euros


 De acordo com um estudo da Wallapop, uma plataforma de produtos reutilizados, sete em cada 10 portugueses procuram dar uma segunda vida ao material escolar que já não utilizam. Os consumidores acreditam que podem obter, em média, 70 euros por vender materiais escolares de anos anteriores. 

O início do ano letivo está à porta e com ele chegam as despesas habituais em material e manuais escolares para os encarregados de educação. Uma das formas que as famílias portuguesas têm de poupar nesta época é a reutilização de materiais.

De acordo com um estudo da Wallapop, uma plataforma de produtos reutilizados, sete em cada 10 portugueses procuram dar uma segunda vida ao material escolar que já não utilizam. Os consumidores acreditam que podem obter, em média, 70 euros por vender materiais escolares de anos anteriores.

Em média o orçamento para o material e manuais escolares ronda os 161 euros por criança, sendo que a adoção de práticas de reutilização pode ajudar a reduzir significativamente este valor. Com a compra de materiais em segunda mão, os portugueses podem poupar até 48 euros.

Cerca de 36% dos inquiridos referem que já compraram material em segunda mão, enquanto 32% consideram fazê-lo para poupar dinheiro. Os itens mais procurados no mercado de artigos reutilizados são os manuais escolares e dispositivos eletrónicos.

Outra das razões para apostarem neste mercado são as preocupações com o meio ambiental. O estudo revela que 85% dos portugueses consideram reutilizar uma opção mais sustentável e 48% escolhem vender ou doar os seus materiais para reduzir o desperdício.

 

Imprensa Escrita - 22-8-2024





 

“São lavandarias de dinheiro”. Rui Moreira quer controlar a abertura de lojas de souvenirs

  O autarca do Porto considera que a proliferação destas lojas no centro da cidade é suspeita e que poderá estar ligada à lavagem de dinhe...