sexta-feira, 12 de julho de 2024

Portugal é o terceiro país da OCDE em que as famílias mais gastam em saúde

 

Portugal é o terceiro país da OCDE em que a despesa direta das famílias com saúde é mais alta, com os idosos sujeitos a uma maior desproteção financeira nesse tipo de gastos, alerta um estudo hoje divulgado.

“Portugal é o terceiro país da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) em que o peso da despesa direta em saúde na despesa total das famílias é mais elevado”, avança o relatório sobre o envelhecimento elaborado pelos investigadores Pedro Pita Barros e Carolina Santos.

Independentemente do tipo de sistema de saúde em vigor em cada país, existe uma parte dos pagamentos que é assegurada diretamente pelos cidadãos, ou seja, que não é coberta pelo Estado, nem por seguros voluntários ou obrigatórios. Ler mais

"Semi-novos": a "alcunha" dos "usados a cair de podre"...


 

Probabilidade de idosos portugueses não conseguirem comprar medicamentos mais do que duplicou, indica estudo

 
A probabilidade de um idoso não conseguir comprar todos os medicamentos de que precisa mais do que duplicou entre 2021 e 2023, uma dificuldade financeira que a inflação pode ter agravado, indica um estudo hoje divulgado.

“Após uma diminuição da probabilidade de não aquisição de todos os medicamentos necessários entre 2017 e 2021, nos últimos anos registou-se um agravamento deste indicador de acesso a cuidados de saúde”, alerta o relatório sobre o envelhecimento elaborado pelos investigadores Pedro Pita Barros e Carolina Santos.

Segundo este estudo, realizado no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação La Caixa, o BPI e a Nova SBE, nos idosos, a probabilidade de não aquisição de todos os medicamentos necessários era de 3,93% em 2021, tendo passado para 9,01% em 2023, ou seja, mais do que duplicou nesse período. Ler mais

Listas de colocação dos professores já foram publicadas

 

As listas de colocação para o ano lectivo 2024/2025 dos educadores e professores já foram publicadas.

A Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) revela que já estão disponíveis as listas definitivas “de admissão/ordenação, de exclusão, de colocação, de não colocação, de retirados e de desistências”, do Concurso Interno e do concurso Externo para o ano escolar 2024/2025.

As listas, que aplicam-se a educadores de infância, professores do ensino básico e professores do ensino secundário, foram divulgadas esta noite na página no site da DGAE e os docente informados dos resultados através de uma mensagem SMS enviada para o telemóvel.

Os candidatos colocados são obrigados a aceitar a colocação na aplicação informática para o efeito entre os dias 12 e 18. A não aceitação do determinado na lista definitiva implica a "anulação da colocação e a instauração de processo disciplinar aos docentes de carreira", alerta a DGAE. Ler mais

 

Imprensa Escrita - 12-7-2024





 

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Turismo de saúde lesa Estado em centenas de milhões de euros

 

Apesar da ausência de números, a ministra da Saúde reconheceu, esta quarta-feira, que há doentes estrangeiros a usar indevidamente o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que lesam o Estado em centenas de milhões de euros.

Os administradores hospitalares sabem: há estrangeiros a usar indevidamente o SNS.

A informação foi avançada pela ministra da Saúde, esta quarta-feira, no Parlamento.

Ana Paula Martins admitiu que muitos doentes estrangeiros vêm a Portugal apenas para fazerem tratamentos dispendiosos através do SNS.  Ler mais

 

Alterações no subsídio de desemprego geram preocupações e podem forçar trabalhadores a aceitar salário “extremamente baixo”

 As recentes declarações da Ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, sobre possíveis alterações no subsídio de desemprego, geraram preocupação entre especialistas e sindicatos. Durante uma conferência na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a ministra mencionou a possibilidade de acumular prestações sociais com rendimentos do trabalho, a fim de evitar que algumas pessoas prefiram receber o subsídio ao invés de trabalharem.

O economista Miguel Teixeira Coelho acredita que as mudanças podem incluir a redução do prazo e do montante do subsídio de desemprego, ou impor restrições severas aos trabalhadores, obrigando-os a aceitar ofertas de emprego que não correspondem às suas qualificações, localização ou expectativas salariais.

Eugénio Rosa, outro economista contactado pela ‘CNN Portugal’, destaca ainda que muitas ofertas de emprego disponíveis oferecem salários muito baixos, incompatíveis com as qualificações dos trabalhadores, o que pode levar a uma “despromoção” profissional. “Se tirarem do emprego conveniente as exigências que o trabalhador pode recusar forçam o trabalhador a aceitar uma proposta com um salário extremamente baixo”,

Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, criticou duramente a proposta da ministra, acusando-a de transformar a Segurança Social num mecanismo de financiamento para empresas que pagam baixos salários. Questiona também a eficácia das mudanças propostas em termos de criação de emprego, sugerindo que elas podem perpetuar a precariedade e os baixos salários no mercado de trabalho português.

CMVM alerta para contactos fraudulentos e uso indevido do seu nome

  A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou hoje para a existência de contactos fraudulentos realizados por indivíduos q...