quinta-feira, 11 de julho de 2024

Portugueses com licenciatura ganham mais, mas a diferença tem-se esbatido

 

A diferença ainda é considerável com os licenciados a ganhar mais 49% do que os que têm apenas o secundário completo, mas já foi bem maior: em 2009, era de 71% a vantagem nos salários para quem tinha curso superior. Entre os mais jovens (25 a 34 anos), a compensação esbate-se ainda mais, fixando-se em apenas 34%. É o Estado da Nação, publicado hoje pela Fundação José Neves.

 Ter estudos superiores continua a compensar, mas o ganho nas remunerações face aos que têm apenas o secundário completo tem vindo a esbater-se e a diferença é ainda menor quando se considera apenas os mais jovens. No último ano, a compensação adicional nos salários dos licenciados fixava-se nos 49%, longe dos 71% garantidos em média em 2011; e a realidade é pior para os trabalhadores mais novos (onde ainda se registam nível de desemprego mais altos, de 7,4% em dezembro, face aos 6,6% de taxa de desemprego total no país), a quem o curso garante apenas cerca de 34% em média a mais do que ganham os que não prosseguem estudos. Ler mais

Ensino profissional: tecnologias e digitalização são as áreas mais populares

 

O número de alunos no ensino profissional diminuiu ligeiramente - representam hoje cerca de 33% dos estudantes do secundário -, mas são cada vez mais aqueles que acabam o curso e cada vez mais aqueles que prosseguem os estudos.

As tecnologias e digitalização são as áreas mais populares entre os alunos do ensino profissional, escolhidas por um em cada três estudantes, segundo um relatório que aponta aquela via de ensino como potencial parceiro da transição digital.

A hipótese é levantada na edição de 2024 do relatório "Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal", divulgada esta quinta-feira pela Fundação José Neves, que traça o retrato do país olhando para o estado da educação, emprego e competências. Ler mais

 

Empresas com maior digitalização são mais produtivas e pagam melhores salários

"Comparando as remunerações anuais médias e a produtividade média do trabalho para os três níveis de digitalização, conclui-se que, como seria de esperar, quanto maior a produtividade média das empresas, maior a remuneração média paga os trabalhadores"

As empresas com maior digitalização são mais produtivas, 43% acima das menos desenvolvidas nesta área, e pagam melhores salários, com valores 34% superiores às congéneres menos digitais, segundo um estudo da Fundação José Neves.

Na edição 2024 do "Estado da Nação sobre Educação, Emprego e Competências em Portugal", o organismo, fundado e liderado pelo antigo presidente da Farfetch, concluiu que é "notório que a produtividade média aumenta com o nível de digitalização", sendo que "relativamente a uma empresa de nível de digitalização 'Baixo', as empresas de nível 'Médio' apresentam uma produtividade anual 23,8% superior (mais 4.894 euros). Ler mais

A guerra comercial com a China vai subir preço dos carros elétricos?

 


A guerra comercial com a China vai subir preço dos carros elétricos?

Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor do Expresso, e contou com a participação de Vitor Andrade, coordenador de Economia do Expresso, e José Rijo, jurista, especialista em direito aduaneiro e sócio da sociedade SPCA. A edição esteve a cargo de João Luis Amorim. Ler mais

 

Ensino superior continua a ser o caminho para mais oportunidades de trabalho e melhores salários

 

Os jovens continuam a ter, em média, salários mais baixos, mas ter um curso de ensino superior parece garantir cada vez mais oportunidades de trabalho e mais bem pagos, sugere um relatório divulgado hoje.

A conclusão consta da edição de 2024 do relatório “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”, divulgada hoje pela Fundação José Neves, que traça o retrato do país olhando para o estado da educação, emprego e competências.

Depois da crise pandémica, os níveis de desemprego jovem voltaram, em 2023, a aproximar-se dos valores registados antes da pandemia de covid-19, mas a recuperação atingiu, sobretudo, os jovens com ensino superior.

No ano passado, a taxa de desemprego entre os 25 e 34 anos fixou-se em 7,4%, mas no caso dos jovens que não chegaram a concluir o ensino superior chegou aos 9%, ficando-se pelos 5,3% entre os restantes e a taxa mais baixa do período analisado (entre 2011 e 2023). Ler mais

 

Influencers geradas por IA. ‘A criação de influenciadoras virtuais levanta sérias questões éticas’

 
Têm milhares de seguidores no Instagram e trabalham com marcas ganhando milhares. Viajam pelo mundo e sugerem livros, museus e restaurantes. No entanto, nenhuma delas existe. São influenciadoras criadas a partir da Inteligência Artificial (IA). Mas até que ponto este fenómeno não será perigoso?

Todos nós gostamos de sentir que fazemos parte de alguma coisa. Todos nós gostamos de ouvir histórias com as quais nos identificamos. Estes são alguns dos seus «objetivos». Se antes muita gente desconhecia o conceito, atualmente este está cada vez mais enraizado na sociedade e, por mais que muita gente continue sem entender, ser influencer digital é uma profissão. Aliás, uma profissão cada vez mais cobiçada. Conhecidas também como creators, ou criadoras de conteúdo, são capazes de influenciar pessoas através daquilo que partilham nas suas redes sociais. No já grande leque existente, uma marca procura as pessoas com quem mais se identifica, com o objetivo que estas publicitem os seus produtos: seja de maquilhagem, roupa, comida, viagens, livros, carros, etc. Além disso, são cada vez mais aquelas que desmistificam os conceitos de beleza e, através das suas histórias e jornadas de self-love, permitem que as suas seguidoras reflitam e alterem a forma como olham para si mesmas, aceitando aquilo que, muitas vezes, não gostam no seu corpo, por exemplo. No entanto, parece que o paradigma está a mudar. E, infelizmente, para algo assustador. Ler mais

Instituto do Sangue tem apenas três dias de reservas para estes quatro grupos sanguíneos

 

As condições essenciais para elegibilidade para a dádiva são ter mais de 18 anos (a primeira dádiva após os 60 anos depende de critério médico), peso igual ou superior a 50 quilos e estar saudável.

As reservas de sangue estão com valores mais baixos do que em períodos homólogos de outros anos, uma situação que o Instituto Português do Sangue da Transplantação (IPST) considera invulgar para esta altura e que atribui à covid-19.

 "As reservas de sangue e componentes sanguíneos apresentam, nesta altura do ano, valores mais baixos do que em períodos homólogos de anos anteriores", adiantou o IPST à agência Lusa, salientando, porém, que se trata de uma gestão dinâmica, que depende do número de colheitas realizadas diariamente e das necessidades dos hospitais. Ler mais

 

ACP quer apoio direto de até 6.000 euros para abate de veículos em fim de vida

  O Automóvel Club de Portugal (ACP) propôs ao Governo três medidas que considera urgentes, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, com...