Têm
milhares de seguidores no Instagram e trabalham com marcas ganhando
milhares. Viajam pelo mundo e sugerem livros, museus e restaurantes. No
entanto, nenhuma delas existe. São influenciadoras criadas a partir da
Inteligência Artificial (IA). Mas até que ponto este fenómeno não será
perigoso?
Todos nós gostamos de sentir que fazemos parte de alguma
coisa. Todos nós gostamos de ouvir histórias com as quais nos
identificamos. Estes são alguns dos seus «objetivos». Se antes muita
gente desconhecia o conceito, atualmente este está cada vez mais
enraizado na sociedade e, por mais que muita gente continue sem
entender, ser influencer digital é uma profissão. Aliás, uma profissão
cada vez mais cobiçada. Conhecidas também como creators, ou criadoras de
conteúdo, são capazes de influenciar pessoas através daquilo que
partilham nas suas redes sociais. No já grande leque existente, uma
marca procura as pessoas com quem mais se identifica, com o objetivo que
estas publicitem os seus produtos: seja de maquilhagem, roupa, comida,
viagens, livros, carros, etc. Além disso, são cada vez mais aquelas que
desmistificam os conceitos de beleza e, através das suas histórias e
jornadas de self-love, permitem que as suas seguidoras reflitam e
alterem a forma como olham para si mesmas, aceitando aquilo que, muitas
vezes, não gostam no seu corpo, por exemplo. No entanto, parece que o
paradigma está a mudar. E, infelizmente, para algo assustador. Ler mais
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