quarta-feira, 26 de junho de 2024

Ministro explica fim do Nutri-Score: dar pior avaliação a azeite do que a refrigerantes "é um disparate"

 

José Manuel Fernandes considera que a decisão de acabar com o sistema de rotulagem defende o interesse a as especificidades de Portugal.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, explicou esta segunda-feira, no Luxemburgo, ter anulado o despacho sobre a rotulagem 'Nutri-Score' em Portugal por prejudicar alimentos como o azeite face a refrigerantes com adoçantes.

"É um disparate colocar o azeite numa situação de maior perigo para a saúde do que algumas bebidas", referiu o ministro, em declarações aos jornalistas, sublinhando que Portugal defende um sistema harmonizado para os rótulos na União Europeia (UE).

José Manuel Fernandes referiu, em declarações à margem do Conselho de ministros da Agricultura e das Pescas da UE, que a decisão defende o interesse a as especificidades de Portugal. Ler mais

 

Rádio Valor Local


 Economia de A a Z com António Félix 

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terça-feira, 25 de junho de 2024

PUBLICIDADE CRIATIVA VIOLA A NORMATIVA

 ‘meo’

ACIMA DAS RESTRIÇÕES DO CÓDIGO? 


 

O Hino Nacional abastardado em aproveitamento ilícito do Europeu 2024


Consumidores mostram-se descontentes com a publicidade que envolve o Hino Nacional, em aproveitamento da euforia do Euro 2024.

Já só falta, ao que diz um dos reclamantes, que mostrem um “tipo” de cerveja na mão a ‘obrar’… entoando furiosamente o Hino Nacional!

Marcas de renome vêm apresentando anúncios em campanha que decorre em pleno euro num abastardamento do Hino Nacional, com um dos símbolos da Nação, em violação do preceito acerca da licitude na publicidade:

 

Artigo 7.º

Princípio da licitude

1 - É proibida a publicidade que, pela sua forma, objecto ou fim, ofenda os valores, princípios e instituições fundamentais constitucionalmente consagrados.

2 - É proibida, nomeadamente, a publicidade que:

a) Se socorra, depreciativamente, de instituições, símbolos nacionais ou religiosos ou personagens históricas;

b) Estimule ou faça apelo à violência, bem como a qualquer actividade ilegal ou criminosa;

c) Atente contra a dignidade da pessoa humana;

d) Contenha qualquer discriminação em relação à raça, língua, território de origem, religião ou sexo;

e) Utilize, sem autorização da própria, a imagem ou as palavras de alguma pessoa;

f) Utilize linguagem obscena;

g) Encoraje comportamentos prejudiciais à protecção do ambiente;

h) Tenha como objecto ideias de conteúdo sindical, político ou religioso.

3 - Só é permitida a utilização de línguas de outros países na mensagem publicitária, mesmo que em conjunto com a língua portuguesa, quando aquela tenha os estrangeiros por destinatários exclusivos ou principais, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

4 - É admitida a utilização excepcional de palavras ou de expressões em línguas de outros países quando necessárias à obtenção do efeito visado na concepção da mensagem.”

O Hino cantar-se-á em todas as circunstâncias em atitude de respeito, de forma solene, que não nesta banalização em que de copo na mão e de boca cheia as estrofes apareçam mastigadas “ad nauseam” com o vómito fremente de quem se alimenta do futebol e dos seus deuses menores…

Publicidade tem de rimar com DIGNIDADE!

No mínimo!

Decisão sobre novas metas de qualidade dos CTT nas mãos do Governo

 


Anacom diz que já enviou ao Governo a proposta com novos parâmetros de qualidade para o serviço postal universal. Decisão técnica, mas sensível, está nas mãos da tutela.

Há sensivelmente oito meses, a 24 de outubro de 2023, a Anacom aprovou um “projeto de proposta” com novos parâmetros de qualidade de serviço para os CTT, metas que a empresa terá de cumprir caso venham a ser aprovadas pelo Governo. Sucedeu-se uma consulta pública, concluída faz esta semana meio ano. Mas há quase dois anos e meio que os Correios aguardam pela definição de novas metas, mais alinhadas com as “melhores práticas” da União Europeia.

Enquanto as novas metas não aparecem, apesar de isso estar previsto na nova concessão do serviço postal universal, os CTT têm trabalhado com objetivos que remontam a abril de 2021, alguns dos quais a empresa já considerou serem “impossíveis” de cumprir. Assim, sem surpresa, o grupo falhou todos os objetivos em 2022, e tê-los-á falhado também em 2023, à exceção de um, de acordo com os dados preliminares, conforme noticiou o ECO. Ler mais

DIRE(c)TO AO CONSUMO - RÁDIO VALOR LOCAL

 


25 de Junho de 2024

  INFORMAR PARA PREVENIR

PREVENIR PARA NÃO REMEDIAR

I

  POR UMA CULTURA DA INFORMAÇÃO

A INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR

 

RVL

 

O protesto vem, desta feita, de Coimbra.

  A informação é como pão para a boca, costuma dizer-se.

  O povo diz que “homem prevenido vale por dois”. E é a informação, como se afirma,  que previne a lesão.

  Mas a informação não faz parte nem dos propósitos das estruturas nem das preocupações do poder nem da cultura do dia-a-dia.

  Agora aconteceu em Coimbra.

  Um caos no trânsito por causa de uma prova internacional de Triatlo. E os cidadãos em polvorosa. Com bichas intermináveis e um pára-arranca impressionante em tantas das vias. Com perdas de horas no tráfego. Para se cumprir um percurso de 12 minutos, as pessoas levaram muito mais de uma hora.

  E a graça repetiu-se ao longo da semana ed no fim-de-semana a seguir.

  Ainda por cima havia a Festa Religiosa da Bênção das Pastas que fez deslocar a Coimbra milhares de pessoas, surpreendidas com o trânsito. E sem informação visível das vias alternativas para chegarem tempestivamente aos seus objectivos.

  E com o que isso representa de poluição e de gastos inesperados de combustíveis e de uma enorme perda de tempo.

  A Câmara Municipal acusa a organização da prova.

  Mas não é a Câmara Municipal que superintende na trânsito local?

  Que coisa estranha!

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