Despacho de João Leão obrigava a manter a operação sob confidencialidade
e referia que a partir do momento em que a participação nos CTT
chegasse aos 2% a compra de ações teria de ser suspensa. E não referia
de que forma seria possível chegar aos 13% que estavam previstos como
limite máximo no pedido de parecer prévio à UTAM. Objetivo foi agradar
ao PCP e ao Bloco e colocar pressão sobre os CTT durante renegociação de
concessão.
Sob pressão por parte da oposição de direita (ver relacionadas), a Parpública divulgou ontem a documentação relativa à compra de uma participação acionista nos CTT que, tal como o Jornal Económico avançou em primeira mão na segunda-feira, teve lugar por ordem do Governo liderado por António Costa, em 2021, sendo mantida secreta até esta semana. Ler mais