quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

OS EFEITOS PERNICIOSOS DAS RECLAMAÇÕES: AS RETALIAÇÕES

 De uma consumidora, associada da ACOP, o lamento que segue:

 “Já fiz 2 reclamações por escrito no livro de reclamações dos HUC pela forma como têm lidado com a situação preocupante da minha mãe, de 94 anos, doente com insuficiência cardíaca, com pacemaker e que, desde 25 de Novembro até hoje, já foi às urgências do HUC 4 vezes e 4 vezes lhe deram alta.

 Por ter dado uma entrevista ao Notícias de Coimbra, julgo ser aos olhos dos HUC (das urgências)  pernona non grata. E tanto a minha mãe, como eu, já estamos a sofrer retaliações.

 O telefone directo para o gabinete de informações dos HUC está sempre interrompido…

 A enfermeira que está de vigilância na ala dos doentes com alta recusa-se a falar comigo pelo telemóvel da minha mãe.

 Disse mesmo à minha mãe que não falava comigo porque eu tinha feito reclamações...

 Para vir de ambulância para casa, já que também me encontro doente, é preciso que o serviço dos HUC passe uma credencial de transporte.

 Na localidade em que nos achamos domiciliadas, os bombeiros não fazem retorno de doentes (…).

 Só os bombeiros de uma localidade próxima o fazem mas não me sabem dizer qual o dia em que o farão... e o preço será acima dos 40€ (nem nos dizem o valor certo...).

 A minha mãe precisa de cuidados de saúde continuados.

 Se o Hospital a internar pode, com mais rapidez, procurar vaga na rede integrada destes organismos, dando-me tempo para tratar da sua passagem para um local onde possa estar com cuidados 24 sobre 24 horas.

 São  coisas burocráticas que demoram muito mais tempo para nós, familiares, do que para o Hospital Central da Universidade de Coimbra.

 Nunca foi essa a minha posição pois a minha mãe, com quem vivo, ia mantendo alguma independência. Mas as coisas mudaram muito depressa, e é já ela que pede para ir para um lar, é já ela que pede para não a levar, mais e mais uma vez, para o HUC... mas, para já, não tenho alternativa. 

 Nas urgências do HUC, se já pouco lhe davam atenção, agora é pior!!!”

 Ante tais factos, cumpre indagar: deixar de reclamar? Com receio das retaliações? De todo, reclamar sempre e mais sempre que os direitos dos pacientes estejam a ser preteridos!

 

 

Como ultrapassar em segurança

 



Uma das manobras mais perigosas, as ultrapassagens devem ser efetuadas sempre em segurança. Ainda se lembra como deve proceder e o que ter em conta? Relembre o fundamental e conheça um curso que lhe pode ser muito útil. Ler mais

TEMA "NOVA LEI DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS: mudança de domicílio e ruptura da fidelização"

 

 

A propósito de ‘defesas’ e de ‘médios’: a sarna dos ‘vendilhões do templo’


A propósito de ‘defesas’ e de ‘médios’, em momento que se queima os últimos cartuchos dos quartos de final do Mundial de Futebol, cumpre trazer à colação um  artigo intitulado


Deco, defesa? Olhe que não!”, 

da lavra de um economista, Pedro Gouveia Alves, que de forma ambígua remata:

“DECO, defesa? Olhe que não. Antes um excelente médio: o “mágico”, esse grande jogador que desequilibrava a defesa adversária. Um dos maiores maestros de sempre da selecção nacional.” Ler mais

Opinião Mário Frota: "Reduflação, um primor, um palavrão com um forte sabor a especulação…"

 


"A apresentação das embalagens [da imagem física da embalagem] ilude os consumidores porque é em tudo igual à anterior: há que precaver, pois, os consumidores contra eventuais “ilusões de óptica”, independentemente da conformidade do produto"

Rima com imaginação, mas também com especulação: “reduflação” é o processo mediante o qual os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, enquanto o preço se mantém inalterado ou sofre um qualquer acréscimo, mantendo eventualmente a aparência do original.

Perante a redução da quantidade e, quiçá, da qualidade dos alimentos processados, fenómeno a que se dá o nome de reduflação [que resulta da aglutinação de duas palavras: 'reduzir' e '(in) flação'], parece que há quem, entre nós, considere que não há, no facto, qualquer ilícito.
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Black Friday? ASAE instaura 48 processos em vendas com redução de preço

 "Desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços" e "incumprimento das regras legais sobre promoções" entre as principais infrações destacadas pela Autoridade. 

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, durante o mês de novembro, operações de fiscalização, através das Unidades Regionais, de norte a sul do país, "para verificação do cumprimento das regras legais do exercício das atividades económicas sobre práticas de venda com redução de preços".

A ação versou "designadamente na oferta de produtos em saldos, liquidações e promoções, realizadas numa época em que se promovem iniciativas como a Black Friday ou a Cyber Monday", adianta a Autoridade em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

As ações de fiscalização visaram estabelecimentos de comércio em lojas físicas ou com ofertas online, "tendo sido verificado o cumprimento da conformidade das práticas de venda com redução de preço por parte dos operadores económicos face à legislação em vigor".

Foram fiscalizados um total de 550 operadores económicos, "tendo sido instaurados 48 processos de contraordenação".

Como principais infrações destacaram-se, de acordo com a mesma nota, "o desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços, o incumprimento das regras legais sobre promoções, o incumprimento do dever de prestar informação sobre o preço da chamada telefónica para a rede fixa nacional e para a rede móvel nacional (sendo esta obrigatoriedade resultante da entrada em vigor do DL 59/2021), entre outras".

 

Conselho de Ministros aprova uso de bodycams pelos polícias

 José Luís Carneiro fez o anúncio durante a conferência de imprensa do Governo, após reunião desta quarta-feira.

O Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira três diplomas, dois dos quais relacionados com as forças de segurança, revelou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, na habitual conferência de imprensa após o encontro.

"Hoje há dois bons motivos para que as forças de segurança sintam reconhecido o seu esforço e trabalho na defesa dos valores constitucionais e estado de direito", sublinhou o governante.

Um dos diplomas regula o uso de câmaras portáteis, designadas por bodycams, nos uniformes por parte de agentes da autoridade, um instrumento que visa proteger, simultaneamente os policias e os cidadãos. Segundo José Luís Carneiro, esta medida está prestes a ser implementada, visto que, "uma vez aprovada a regulamentação, estamos em condições para lançar o concurso para equipar as forças de segurança com este equipamento adicional". Ler mais

 

Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm teleassistência

Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como ‘botão de pânico’, indicou a Direção-Geral de...