quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Fármacos em falta? "Não há nenhum que não tenha alternativa disponível"

 

Infarmed reconheceu, ao Notícias ao Minuto, "situações pontuais na disponibilização da terapêutica aos utentes".

Depois de terem sido reportados vários casos de escassez de medicamentos nas farmácias portuguesas, o Infarmed veio agora garantir que, "neste momento, não há nenhum medicamento em rutura em Portugal que não tenha alternativa disponível".

O comentário foi prestado no seguimento de um pedido de esclarecimento formulado pelo Notícias ao Minuto, com a autoridade a indicar que para os "medicamentos que se encontrem em situação de interrupção de abastecimento" existem "alternativas terapêuticas". Existe, ainda, a possibilidade de tais medicamentos serem disponibilizados "através de autorização de utilização excecional" - que, nas palavras do Infarmed, se trata de "uma das formas de resolução de problemas de abastecimento".

A mesma fonte explicou ainda que se têm ainda registado "alguma limitação na disponibilidade de uma determinada apresentação" de certos fármacos - ainda que existam "outras que, na realidade, obviam à falta do medicamento". Ler mais

 

39% dos portugueses confiam nos selos e certificações ambientais

 

Segundo o estudo Observador Cetelem Consumo Sustentável 2022, 39% dos entrevistados confiam nos selos e certificações ambientais, sendo os inquiridos, dos 18 aos 34 anos, aqueles que demonstram ter mais confiança nos mesmos (45,5% em média). Por outro lado, os indivíduos a partir dos 54 anos são os que aparentam confiar menos neste tipo de reconhecimento (28% em média).

Além de considerarem importante que o selo de certificação (34%) conste no produto, os inquiridos consideram ser igualmente relevante constar a informação sobre materiais (23%) e a indicação da sua durabilidade (15%). Os inquiridos que residem na região Sul do país são os que mais consideram a informação sobre a durabilidade fundamental (26%) – ao contrário dos entrevistados da região Norte e Centro (9% respetivamente).

Relativamente à informação que se encontra presente nos produtos sustentáveis, mais de metade (56%) avaliam a informação como sendo “média”. Já 20% dos consumidores portugueses consideram a informação presente nos produtos sustentáveis como sendo “boa” e 18% dizem que é “má”, sendo os inquiridos mais velhos dos 55 aos 74 anos os que fazem uma avaliação mais negativa (28,5% em média).

Além da composição e durabilidade, os inquiridos que fazem uma avaliação mais negativa, dizem fazê-lo também porque, muitas vezes, os produtos sustentáveis não contêm informações sobre a origem (42%) e sobre como são produzidos (27%).

MB WAY: criminosos estão a usar esquemas mais elaborados

 
Quando se fala em cibercrime em Portugal, o MB WAY aparece no topo. Não porque a solução tenha algum problema de segurança, mas é usada como isco para que os malfeitores consigam roubar dinheiro.

De acordo com dados recentes, o número de burlas por MB WAY diminui, mas os criminosos estão a usar esquemas mais robustos.

MB WAY: De janeiro até ao fim de outubro, registaram-se cerca de 819 burlas

O MB WAY é a solução Multibanco que lhe permite fazer transferências instantâneas, compras online e físicas, gerar cartões virtuais MB NET e ainda levantar dinheiro através do seu smartphone, tablet ou PC. Ler mais

 

Maternidades em risco de fecho: zona Norte do país poderá ser a mais atingida

 Há várias maternidades e do sector social que estão em risco de fecho, a maior parte das quais na região norte do país. Os critérios estão a ser finalizados pelo Ministério da Saúde e o objetivo passa por uniformizar as regras entre privados, SNS e instituições particulares de solidariedade social. Segundo avançou a ‘SIC’ esta quarta-feira, a Cliria, em Aveiro, que em 2021 realizou 100 partos, é uma das maternidades em risco de fechar, assim como a do Hospital da Trofa, em Vila Real, onde por ano nascem menos de 200 crianças.

As regras estão a ser finalizadas entre Ministério da Saúde e direção executiva do SNS e serão aplicadas a todos os blocos de partos, quer sejam públicos, privados ou do sector social. Fernando Araújo vai aplicar os critérios e decidir quais as maternidades públicas que vão fechar. Manuel Pizarro terá a missão de mandar fechar os blocos e partos dos hospitais privados – atualmente, há 30 no país e é provável que encerrem cinco ou seis. Ler mais

Dezembro vai trazer más notícias no crédito à habitação: subidas podem ser superiores a 50%

 

Os portugueses com contratos de crédito à habitação que vão ser revistos em dezembro devem preparar-se para más notícias: as prestações vão subir significativamente devido à subida das taxas Euribor. Os detentores de contratos indexados à Euribor a 12 meses – a maior fatia do crédito à habitação em Portugal – são os que vão sentir a maior variação no bolso, cuja subida poderá ser superior a 50%.

Em números, um contrato cujo valor de empréstimo seja de 150 mil euros, a prestação mensal pode aumentar em quase 250 euros. No caso do crédito indexado à Euribor a três meses, o aumento situa-se entre os 17 e 100 euros.

Mas começa-se a ver uma luz ao fundo do túnel. “Há muito tempo que o mercado está convicto de que as subidas dos juros [do Banco Central Europeu] vão terminar na primeira metade de 2023”, explicou Filipe Garcia, economista da IMP – Informação de Mercados Financeiros, em declarações à ‘CNN Portugal’. “Há já algumas semanas, a perceção era que a taxa de referência iria subir até 3,25%, sendo que nesta altura essa expectativa foi revista em baixo para valores entre 2,75% e 3% como teto provável entre maio e junho”, referiu o especialista. Ler mais

Portugal tem a 13.º gasolina simples 95 mais cara da UE. E o gasóleo?

 

Os preços médios nacionais do gasóleo e da gasolina são mais altos do que a média UE. 

Portugal ocupa a 13.ª posição dos países com preços da gasolina simples 95 mais altos, segundo dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta quarta-feira. Relativamente ao gasóleo, o nosso país ocupa o 8.º lugar dos preços mais baixos.

No caso da gasolina simples 95, os "PMV [preços médios de venda] nacionais são mais altos do que a média UE-27, situando-se na 13.ª posição dos países com preços mais altos". 

Segundo os dados, "Portugal praticou um PMV sem impostos 4,0 cent/l inferior ao de Espanha. Embora Portugal apresente uma maior carga fiscal (44%) no contexto da Península Ibérica, o PMV português foi cerca de 3,9 cent/l inferior ao de Espanha".  Ler mais

DPOC: um desafio de saúde pública

 

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) obriga a cuidados especializados de saúde. É, também,um fator causal importante da morbilidade e mortalidade. Não obstante ser prevenível e tratável, a DPOC é um desafio considerável em termos de saúde pública.

A DPOC é causada pela exposição a partículas nocivas inaladas, nomeadamente o fumo do tabaco (principal fator de risco), bem como poeiras e gases. É expectável o seu aumento nas próximas décadas fruto da exposição contínua a estes fatores de risco, bem como pelo envelhecimento da população.

A DPOC é caracterizada por sintomas respiratórios persistentes como dispneia (sensação de falta de ar), tosse e expetoração com demonstração de limitação no débitode ar por alteração espirométrica (relação FEV1/FVC inferior a 0.70 após broncodilatação) devido a alterações nas vias aéreas ou nos alvéolos. Ler mais

Economia de A a Z

 No programa de hoje e tendo em conta o Natal, falamos da economia do dar e receber vai muito além das transações financeiras. Assenta em ...