Portugal registou em 2022 o segundo maior consumo do mundo deste fármaco.
Um novo estudo, publicado este mês na revista Cell, sobre a relação entre o sono e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, deixa um importante recado para as pessoas que tomam zolpidem, um medicamento de combate à insónia. Segundo investigadores das universidades de Rochester, nos Estados Unidos, e de Copenhaga, na Dinamarca, sugerem que esta substância psicotrópica impede os processos de eliminação de resíduos tóxicos do cérebro, um fator de risco para o desenvolvimento de demência.
"O estudo chama a atenção para os efeitos potencialmente prejudiciais de
certos auxílios farmacológicos para dormir na saúde do cérebro,
destacando a necessidade de preservar a arquitetura natural do sono para
uma função cerebral ideal", afirma Maiken Nedergaard, principal autora
do estudo e co-diretora do Centro de Neuromedicina Translacional da
Universidade de Rochester, num comunicado de imprensa. Ler mais
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