Os encargos com os empréstimos à habitação são hoje uma grande fatia do orçamento das famílias, diminuindo a margem para despesas do dia-a-dia. Duarte Gomes Pereira, secretário-geral da ASFAC, explica que para fazer face a estas necessidades, como realizar obras em casa, os portugueses estão a procurar mais créditos pessoais.
A subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE), com reflexo nas taxas Euribor, aumentou os encargos com a habitação, “encolhendo” os orçamentos das famílias e deixando menos margem para satisfazer outras necessidades do dia-a-dia. Para responder a estas despesas, como fazer obras em casa, ir de férias ou substituir um eletrodoméstico, os portugueses estão a procurar mais crédito pessoal para outras finalidades.
O montante de novos contratos
de crédito ao consumo cresceu 9% entre janeiro e julho, com as famílias
a pedirem um valor recorde de 4,85 mil milhões de euros em empréstimos
para o consumo, quando comparado com o mesmo período do ano
passado, à boleia sobretudo do sector automóvel, de acordo com os
cálculos do Jornal Económico (JE) com base nos dados mais recentes
divulgados pelo Banco de Portugal. Em 2023, tinha descido 0,2% face ao
ano anterior. Ler mais
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