As mortes causadas pelo calor podem triplicar na Europa até 2100, caso se mantenham as políticas climáticas, passando das atuais 43.000 para 128.000 e afetando especialmente países como Portugal, Espanha, Itália ou Grécia, de acordo com um estudo.
A investigação da revista científica britânica The Lancet Public Health, divulgada na quarta-feira, recolhe dados de 854 cidades europeias e é a primeira análise detalhada dos riscos para a saúde decorrentes das temperaturas extremas na Europa.
O estudo sublinhou a necessidade de “reforçar as políticas para limitar o aquecimento global e proteger as regiões e os membros das sociedades mais vulneráveis” dos efeitos do clima.
Nos últimos anos, a Europa registou alguns dos seus verões mais
quentes, o que também resultou em elevadas taxas de mortalidade,
especialmente entre os idosos, e prevê-se que o número de pessoas nestas
faixas etárias aumente ao longo do tempo, de acordo com o estudo. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário