A abordagem jurídica da equidade neste estudo está ligada à concepção culturalista do Direito de Miguel Reale [1], que adapta a teoria dos valores às mudanças sociais. Assim, operar com as leis positivadas em harmonia com os valores do ordenamento jurídico é essencial para alcançar justiça e isonomia. Até porque, no civil law brasileiro, é importante determinar se a interpretação jurídica deve se limitar ao texto normativo ou incluir elementos externos.
Considerando a influência dos direitos fundamentais nas relações
privadas e a regência do direito privado por normas constitucionais, o
estudo explora a aplicação da equidade no comércio eletrônico. Ele traça
um paralelo entre a teoria clássica da equidade de Aristóteles e sua
implementação atual, examinando sua aplicação na dogmática jurídica
brasileira, especialmente em textos normativos e decisões judiciais nas
relações de consumo [2]. Ler mais
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