Associação Automóvel de Portugal (ACAP) admite que quebra de 7% registada em maio é consequência da falta de avanços, defendendo que o programa de abate tem mesmo de avançar pois está inscrito no Orçamento do Estado para 2024.
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) admite que os atrasos nos incentivos à compra de carros elétricos estão a provocar quebras nas vendas destes veículos. As vendas de automóveis ligeiros de passageiros 100% elétricos (BEV) sofreram uma queda homóloga de quase 7%, em maio, para um total de 3.147 unidades, segundo os dados da ACAP. Já as vendas de ligeiros de mercados eletrificados afundaram 34% para 118 unidades.
“Há analistas que já associam alguma retração na venda de carros ao atraso nos incentivos. Em maio, houve retração nos carros elétricos, pode estar a afetar”, sinaliza o secretário-geral da ACAP ao JE.
Hélder Barata Pedro disse estar a olhar com “apreensão” pelo facto
de, em junho, o cheque ainda não estar disponível. “A eletrificação é um
desígnio europeu e a ACAP sempre disse que é preciso que haja
incentivos à mobilidade elétrica. Até pela coesão social, sem esse
incentivo as pessoas não terão capacidade de mudar”. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário