Quatro anos depois de ter surgido, e mesmo depois de ter sido
decretado o fim da emergência de saúde global pandémica, a Covid-19
tornou-se uma realidade do dia-a-dia a que devemos estar atentos,
sobretudo quando surgem novas variantes do vírus que começam a ganhar
predominância. Depois da JN.1, variante que fez soar alarmes no início
deste ano, devido à sua rápida dispersão, são agora duas ‘filhas’ que
começam a preocupar as autoridades de saúde: as variantes KP.1 e KP.2
que são mais contagiosas do que anteriores, mas que representam menos
riscos de doença grave.
Estas variantes, explica Gustavo Tato Borges, Presidente da
Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) à Executive
Digest, englobam-se no grupo que está sob vigilância da Organização
Mundial da Saúde e Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) e
que designa como FLiRT. “Significa que são variantes que surgem por
alterações nas proteínas do vírus. E isto quer dizer que são variantes
mais mutáveis, com maior capacidade de sofrerem mutações, e por isso com
maior potencial de contágio, pelo que devemos estar mais atentos”,
indica. Ler mais
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