São cada vez mais os casos de famílias com créditos à habitação em atraso que são surpreendidas pela venda do crédito a fundos de investimento que depois subcontratam empresas especializadas na sua cobrança, revelou esta segunda-feira o jornal ‘Público’: nestes casos, já não é possível renegociar o empréstimo e pode conduzir à perda definitiva do imóvel.
Não há um enquadramento legal que proteja as famílias nacionais
desta venda de carteiras de crédito, apesar de a Diretiva 2021/2167 já
estar em vigor, embora Portugal não a tenha ainda transposto para o
direito nacional. O prazo para a transposição terminou em dezembro
último, com a Comissão Europeia a alertar Portugal para o atraso. No
entanto, quando for concretizada a operação, já pouco efeito fará: só na
última década, os bancos ‘limparam’ mais de 40 mil milhões de euros de
crédito malparado dos seus balanços. Ler mais
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