Nas zonas urbanas da UE, em 2030, o setor do transporte pesado terá de atingir 85% de redução de emissões. Um acordo do Conselho da União Europeia prevê a neutralidade apenas para 2035, dando mais cinco anos do que a meta incluída na proposta da comissão.
Os governos da União Europeia chegaram a um acordo sobre as metas para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) nos veículos de transportes pesados, reduzindo as ambições da proposta inicial da comissão sobre zonas urbanas. A nova formulação ainda terá de passar no Parlamento Europeu e o assunto promete ser controverso. Em causa, estará sobretudo um mecanismo que foi proposto pela Itália, o qual pode em teoria alongar um pouco o período de venda de veículos com motores a combustão interna.
À saída do Conselho da União Europeia mantêm-se os objetivos da
proposta da Comissão Europeia para a redução das emissões de CO2 em todo
o setor dos transportes pesados: 45% de redução já em 2030, 90% em
2040. No geral não houve mudança, mas a discussão, sob presidência
espanhola, centrou-se nas emissões em zonas urbanas e Portugal esteve no
grupo que apoiou a proposta inicial de emissões zero em 2030. As frotas
de autocarros de transportes públicos e os camiões de entregas nas
cidades teriam de estar eletrificados (ou usar qualquer tipo de
tecnologia sem combustíveis fósseis) dentro de apenas sete anos. Ler mais
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