terça-feira, 24 de outubro de 2023

Radares. Em nome da vida e do dinheiro

 

1975 foi o ano em que morreram mais pessoas nas estradas portuguesas. De lá para cá muita coisa mudou. Agora, os radares estão espalhados pelo país, uns para prevenir acidentes, outros para encher os cofres do Estado.

A segurança rodoviária é uma preocupação de qualquer governo, ou autarquia, que se preze e nos últimos 30 anos muito mudou nas estradas portuguesas. Segundo os dados da Pordata, o ano mais trágico nas estradas portuguesas foi 1975, quando terão morrido mais de 2600 pessoas. A fasquia de menos dois mil mortos por ano só seria alcançada em 1984, mas os números voltaram a subir no ano seguinte, sendo preciso esperara por 1997 para as vítimas mortais baixarem para menos de duas mil. A partir daí, foi sempre a descer, embora os dados da Pordata não ‘casem’, em alguns casos, com os da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Enquanto a Pordata anuncia que morreram 390 pessoas em 2020 e 2021, a ANSR contabilizou 536 e 561, respetivamente. Mas a razão pode ser simples: a Pordata só deve contabilizar o número de mortes até às 24 horas seguintes ao acidente, enquanto a ANSR, à semelhança das suas congéneres, faz a contabilidade 30 dias depois, já que há muitos feridos graves acabam por morrer nos hospitais. Ler mais

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