Foi descoberta em Jacarta, na Indonésia, uma nova variante da Covid-19 que se acredita ter o maior número de sempre de mutações alguma vez registada – a versão modificada do Delta tem 113 mutações únicas – o dobro da Ómicron -, das quais 37 afetam a proteína spike, que o coronavírus utiliza para infetar os humanos. No entanto, está ainda por ser determinado se será mais letal ou transmissível.
“Este vírus continua a surpreender-nos e ser complacente é perigoso”, referiu Lawrence Young, virologista da Universidade de Warwick, no Reino Unido, em declarações ao tabloide britânico ‘Daily Mail’. “À medida que o vírus se espalha e continua a sofrer mutações, isso inevitavelmente resultará em infeções graves nos mais vulneráveis e também aumentará o peso das consequências a longo prazo da infeção”, advertiu.
Na Indonésia, um único paciente, em vez de vencer o vírus em algumas
semanas, sofreu uma infeção prolongada que pode durar meses. As
chamadas infeções crónicas geralmente ocorrem em pacientes com sistemas
imunológicos comprometidos, menos capazes de combater o vírus com
sucesso. Estas infeções preocupam os cientistas porque criam as
condições perfeitas para a mutação do vírus da Covid-19, potencialmente
permitindo que ele passe pelas defesas do corpo. Ler mais
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