terça-feira, 11 de julho de 2023

Imigrantes vulneráveis sem acesso gratuito aos serviços de saúde

 Pedidos de ajuda aos centros de apoio nacionais dispararam. Número provisório de utente perpetua-se e obriga a pagar cuidados pela tabela do SNS. Falta informação dos serviços.

Os imigrantes em situação irregular, oriundos de países asiáticos, sul-americanos ou africanos, sem acordos com Portugal no domínio da saúde, não têm acesso a assistência gratuita e a medicamentos comparticipados. Pobres, vulneráveis, com dificuldades de comunicação esbarram no preconceito, na falta de informação dos serviços e na morosidade dos processos de autorização de residência. Andam em bolandas num sistema que desconhecem, com um número provisório de utente que dura muito mais do que deveria e dá direito a quase nada. Os pedidos de ajuda relacionados com a saúde feitos aos centros de apoio ao imigrante e à linha telefónica do Alto Comissariado para as Migrações (ACM) dispararam em 2022 e já bateram recordes este ano. Acesso pago

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