A rede multibanco continua a deixar de fora parte do território e há autarcas que, mesmo quando aceitam pagar rendas mensais, não conseguem que os bancos disponibilizem este serviço. O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, vai defender, em negociação com o Banco de Portugal (BdP), pelo menos uma caixa por freguesia.
O assunto é discutido esta semana entre o Governo e o BdP, na sequência dos apelos dos autarcas de freguesia que continuam a exigir o alargamento da rede às suas populações, até como forma de compensar o fecho de agências bancárias.
"Trata-se de bom senso garantir que cada uma das 3091 freguesias tenha, pelo menos, uma caixa automática", escreveu recentemente o governante, num artigo de opinião publicado no Expresso. A seu ver, há "uma gritante falta de coesão nacional no acesso aos tais "serviços mínimos bancários", não por falta de máquinas, mas tão só por falta de vontade, consciência cívica e territorial das entidades bancárias".E criticou a "inércia do BdP, a quem cabe assegurar que toda a população tem acesso à movimentação da conta através de caixas automáticas".
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