Megaprojeto imobiliário que ia nascer na Antiga Seca do Bacalhau, em Gaia, não chegou a ver a luz do dia. Liquidação do fundo promotor paga mais de metade da dívida herdada pelo Novobanco.
A liquidação do fundo imobiliário do GES criado para desenvolver o Douro Atlantic Garden, em Gaia, está a fazer as últimas contas e prepara-se para entregar mais um milhão de euros ao Novobanco, o principal credor que, ainda assim, ficará com 25 milhões por recuperar de uma dívida de 58 milhões que herdou do falido BES.
Em causa está o Invesfundo III,
que arrancou em 2006 com os ativos imobiliários adquiridos pela
Dulivira – sociedade ligada a Duarte Lima e Vítor Raposo, ex-deputados
do PSD – à empresa pública Estamo, por 28 milhões de euros. O objetivo
passava por desenvolver um megaprojeto imobiliário nos terrenos gaienses da Antiga Seca do Bacalhau,
com vista privilegiada para o mar e foz do Douro e para a cidade do
Porto. Promovido pela Espírito Santo Property, o fundo contou com
financiamento a 100% do BES desde a primeira hora. Ler mais
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