Os fornecedores queixam-se de venderem o seu produto a um preço
substancialmente mais barato do que aquele que é pedido aos clientes dos
hipermercados. A inflação explica tudo? “Pode haver conceitos de lucros
ilegítimos incorporados em alguns destes produtos", explica o
inpetor-geral da ASAE
Os alimentos são diferentes, mas as queixas de quem é responsável por colocá-los no supermercado assumem uma tendência idêntica. “A discrepância não é 25%. Eles compram um quilo a um euro e depois vejo-o no retalho a 5 ou a 6 euros”, confessa um pescador de Sesimbra. “Vendo um produto a 0,30 cêntimos e depois vendem-no a 2,5 euros”, afirma um produtor de tomates de Benavente. Nenhum deles sabe justificar porque é que das suas mãos à mão do cliente o preço atinge margens tão exponenciais.
A própria Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
assume que este processo “é algo relativamente difuso” e que tem de ser
analisado para além das questões inflacionistas. “Pode haver conceitos
de lucros ilegítimos incorporados em alguns destes produtos, é isso que
se tem de dissecar e ver”, afirma Pedro Portugal Gaspar, inspetor-geral
da ASAE, à CNN Portugal. Ler mais
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