A população está cada vez mais consciente da importância da medicina dentária, mas, este ano, e se calhar fruto da crise que já se faz sentir, há mais pessoas a assumirem que não vão ao dentista por falta de dinheiro. Esta é uma das realidades traçada pelo VII Barómetro da Saúde Oral, que hoje é apresentado no 31.º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas.
Quase 30% dos mais de mil inquiridos no VII Barómetro de Saúde Oral,
assumiu este ano não ter dinheiro para ir ao dentista. A faixa que se
segue é que a assume não ter necessidade de ir, porque não tem
problemas, depois é a que tem medo de ir, a que não tem tempo ou a que
dá prioridade aos filhos para consultas e tratamentos. O resultado
relativo à questão económica aumentou, segundo o barómetro, "7.4 pontos
percentuais, relativamente às edições anteriores", o que, segundo a
análise da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), pode significar haver aqui
"já efeitos da crise atual". Este retrato sobre a saúde oral em
Portugal, em 2022, realizado através de 1102 entrevistas, a pessoas
maiores de 15 anos e de todas as regiões do país, é hoje apresentado no
31.º Congresso da OMD, que decorre até amanhã, em Lisboa. Ler mais
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