No dia em que o Presidente da República convocou o Conselho de Estado
para falar sobre a situação económica e social, as associações que lidam
com a pobreza pedem mais apoio.
Não são mais do que 20 minutos a pé desde o Palácio de Belém até ao bairro social do Casalinho da Ajuda. Mas entre uma zona e outra vai toda uma Lisboa de diferença. "Quando existem crises, desde a Covid até às crises bancárias, normalmente é a população deste território que fica mais prejudicada", garante Miguel Cordeiro. É presidente da Academia de Jovens do Casalinho da Ajuda, uma associação que faz trabalho na área social, na saúde, desporto e cultura. Começou por criar uma equipa de futsal que já ganhou o prémio de melhor equipa de bairro em Lisboa. Tenta, assim, integrar os jovens e combater o abandono escolar.
Há umas semanas, com a ajuda do projeto "Bairros Saudáveis", distribuiu
50 cabazes de alimentos, mas depressa teve que esticar o dinheiro para
mais. "Começou o boca a boca e a população começou a saber que estávamos
a distribuir cabazes alimentares." Ler mais
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