quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Há mais profissionais e mais dinheiro, mas 1,5 milhões não têm médico de família

 
De 2018 para 2022, o número de cidadãos sem médico de família quase duplicou. SNS celebra 43 anos e enfrenta grandes desafios. Maria de Belém diz que o serviço "evoluiu às fatias e sem visão estratégica". Leal da Costa recorda dificuldades em "tirá-lo da falência" nos tempos da troika.

O seu parto foi difícil e a gestação muito mais longa do que os habituais nove meses, mas, a 15 de setembro de 1979, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) nascia da Lei nº 56/79, pelas mãos de António Arnaut, então vice-presidente da Assembleia da República, e que viria a ser apelidado de "Pai do SNS". Este momento foi, para muitos, o maior salto civilizacional da democracia portuguesa, que contribuiu para colocar Portugal em posição de destaque nos principais indicadores de saúde, na Europa e no mundo. "O SNS é um grande instrumento de coesão social do país", afirma Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde, que salienta que, sendo um direito social e estruturante, ricos e pobres têm a mesma oportunidade de acesso. De uma forma muito simples, o SNS funciona como uma espécie de seguro de saúde universal, de caráter social, abrangente e inclusivo, suportado pela solidariedade de todos os cidadãos através dos seus impostos. Ler mais

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