
De 2018 para 2022, o número de cidadãos sem médico de família quase
duplicou. SNS celebra 43 anos e enfrenta grandes desafios. Maria de
Belém diz que o serviço "evoluiu às fatias e sem visão estratégica".
Leal da Costa recorda dificuldades em "tirá-lo da falência" nos tempos
da troika.
O seu parto foi difícil e a gestação muito mais longa do que os
habituais nove meses, mas, a 15 de setembro de 1979, o Serviço Nacional
de Saúde (SNS) nascia da Lei nº 56/79, pelas mãos de António Arnaut,
então vice-presidente da Assembleia da República, e que viria a ser
apelidado de "Pai do SNS". Este momento foi, para muitos, o maior salto
civilizacional da democracia portuguesa, que contribuiu para colocar
Portugal em posição de destaque nos principais indicadores de saúde, na
Europa e no mundo. "O SNS é um grande instrumento de coesão social do
país", afirma Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde, que salienta
que, sendo um direito social e estruturante, ricos e pobres têm a mesma
oportunidade de acesso. De uma forma muito simples, o SNS funciona como
uma espécie de seguro de saúde universal, de caráter social, abrangente
e inclusivo, suportado pela solidariedade de todos os cidadãos através
dos seus impostos. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário