
Até julho deste ano foram identificados pela equipa de
sinalização do Hospital Amadora Sintra quase tantas mutilações genitais
quanto em cada um dos anos anteriores. Mas tal pode não significar um
aumento de casos, apenas uma melhor capacidade de os descobrir
Um caso recente marcou as enfermeiras Débora Almeida e Khatidja Amirali. Uma senhora, grávida, já mãe de uma menina a quem tinha ordenado que se fizesse mutilação genital feminina, “deu a entender que a filha ainda por nascer também seria submetida a esta prática, como uma tradição para que fosse socialmente aceite”.
Mesmo
sob a abordagem das enfermeiras da equipa de sinalização da Mutilação
Genital Feminina (MGF) do Hospital Amadora Sintra – a de que a prática é
crime, a prática não é aceite nem poderá ser vista assim, como simples
prática – a mulher continuou a encará-la como obrigatória. Ler mais
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