sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Mais de cem mutilações genitais femininas detetadas em Portugal até julho: são quase tantas como em todo o ano passado

 
Até julho deste ano foram identificados pela equipa de sinalização do Hospital Amadora Sintra quase tantas mutilações genitais quanto em cada um dos anos anteriores. Mas tal pode não significar um aumento de casos, apenas uma melhor capacidade de os descobrir

Um caso recente marcou as enfermeiras Débora Almeida e Khatidja Amirali. Uma senhora, grávida, já mãe de uma menina a quem tinha ordenado que se fizesse mutilação genital feminina, “deu a entender que a filha ainda por nascer também seria submetida a esta prática, como uma tradição para que fosse socialmente aceite”.

Mesmo sob a abordagem das enfermeiras da equipa de sinalização da Mutilação Genital Feminina (MGF) do Hospital Amadora Sintra – a de que a prática é crime, a prática não é aceite nem poderá ser vista assim, como simples prática – a mulher continuou a encará-la como obrigatória. Ler mais

 

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