Cobram balúrdios a turistas, aterrorizam clientes nas viagens mais curtas, fazem bullying a novos colegas ou a quem não alinha nos esquemas. Há semanas, furaram pneus e encheram de ovos um táxi que não sabia que a praça das chegadas no aeroporto de Lisboa não é para qualquer um. No Porto é igual. E há de tudo: ligações ao tráfico de droga, ao jogo ilegal e às claques de clubes.
Na zona das chegadas do Aeroporto de Lisboa, táxis aguardam pelos
viajantes que chegam. Principalmente, pelos turistas. Ainda que nem
todos os profissionais violem as leis, a verdade é que há muitos que
esperam ansiosamente por quem não conhece a capital para cobrarem os
valores que lhes forem convenientes pelas viagens, não seguindo o
taxímetro ou até colocando um acelerador eletrónico no mesmo.
«O
dispositivo, denominado no meio como acelerador, faz com que os preços
das corridas, mediante impulsos elétricos gerados pelo próprio condutor
através de um dispositivo estrategicamente instalado, aumentem
significativamente», referia, já em 2004, um comunicado então
diretor-geral da Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE), Mário
Silva. Por outro lado, há quem ‘esconda’ o taxímetro e faça a cobrança
do montante que decidir no final da corrida. E, apurou o Nascer do SOL,
ainda que menos frequentemente, acontece o mesmo no Porto. Ler mais
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