No debate do Estado da Nação, esta terça-feira, no parlamento espanhol, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, revelou que espera arrecadar 3500 milhões de euros por ano com estes novos impostos.
O chefe do executivo de Espanha defende que "este governo não vai tolerar que existam empresas ou indivíduos que se aproveitem da crise para criarem mais lucros à custa da maioria, porque as dificuldades da maioria não podem ser as alegrias de uma minoria".
É por isso que o Governo de Madrid vai "colocar em marcha um imposto sobre os benefícios extraordinários das grandes empresas energéticas, que arrecadará 2 mil milhões de euros por anos, nos próximos dois anos", um anuncio que foi aplaudido pelas bancadas que apoiam o Governo durante quase 1 minuto.
Sánchez adianta que este será "um imposto excecional nos próximos dois anos para as grandes empresas energéticas, que estará em vigor no ano 2023 e 2024 com base nos rendimentos extraordinários obtidos nos anos 2022 e 2023 pelos grupos dominantes no setor elétrico, do gás e do petróleo".
Por outro lado, o primeiro-ministro anunciou "que o Governo vai aprovar um imposto excecional e temporários para as grandes instituições financeiras que estão a beneficiar da subida das taxas de juro. Este imposto terá um duração de dois anos e estimamos que podemos arrecadar 1500 milhões de euros por ano", garante Pedro Sánchez.
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