Cerca de 90% dos bebés europeus são
expostos a fraldas altamente tóxicas, que podem provocar doenças graves,
mas as instituições europeias nada fazem apesar de conhecerem o
problema, acusa o Gabinete Europeu do Ambiente (EEB na sigla original).
Num comunicado o EEB, uma rede europeia de mais de 170 organizações ligadas ao ambiente, explica que a contaminação das fraldas foi revelada há anos pela agência nacional francesa para a segurança sanitária, alimentar, ambiental e do trabalho (ANSES), uma instituição pública tutelada pelos ministérios da Saúde, Ambiente, Agricultura, Trabalho e Consumo.
O alerta da ANSES foi feito em 2018 mas as instituições europeias têm falhado na criação de legislação que proteja os consumidores, o que voltou a acontecer na quarta-feira, explica o EEB.
A Comissão Europeia tinha um prazo de três meses para
apresentar uma proposta legal sobre restrições na União Europeia (UE) de
produtos químicos em fraldas, na sequência de um pedido francês nesse
sentido feito a 20 de abril. Até agora nunca cumpriu os prazos de outros
pedidos de França e voltou a falhar esse prazo na quarta-feira, nota a
organização de ambiente. Ler mais
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