Mais de 70% dos novos contratos em Portugal estão amarrados a taxas de juro variáveis, ou seja, dívida dos particulares à banca (em juros) sobe automaticamente se BCE agravar taxas diretoras. Já está, de facto, a acontecer e a partir de julho é a doer.
"É altamente provável" que as famílias portuguesas falhem mais nas prestações da casa (aumento do malparado, incumprimento) a partir de agora, num contexto garantido de subida rápida das taxas de juro em reação à escalada dos preços no consumidor (inflação), diz a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), num estudo sobre a situação de Portugal, divulgado esta semana.
No novo panorama económico (outlook) sobre as mais de três dezenas de
países considerados ricos e desenvolvidos, a OCDE afirma que existe "uma
probabilidade elevada e prevalecente" de haver novo incumprimento
quando os países em causa têm um maior peso de contratos de crédito
imobiliário indexados a taxas de juro variáveis. Ler mais

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