quarta-feira, 22 de junho de 2022

Flexibilidade laboral: trabalhar menos um dia ou menos horas por semana?

 

A Pandemia tornou a semana de trabalho de quatro dias mais atraente o que é comprovado por uma recente pesquisa onde 65% das empresas no Reino Unido dizem estar a implementar o novo modelo. Rita Fontinha, Psicóloga e Professora de Strategic Human Resource Management na Henley Business School, em Londres, orientou o estudo realizado em novembro de 2021 junto de 2000 trabalhadores e 500 líderes de empresas. O relatório “The four-day week – The pandemic and the evolution of flexible working”, serviu de base para a entrevista com a Líder onde ficamos a perceber que mais do que a escolha de trabalhar quatro dias por semana, trata-se de assumir uma nova linguagem de flexibilidade laboral.

Já em 2019 tinha sido feito um estudo junto das organizações sobre a implementação de uma semana de trabalho de quatro dias (“Four Better or Four Worse?”). Quais as principais diferenças que identifica?

Ao fazer o estudo em 2019, e no final de 2021, verificamos uma diferença na forma como as pessoas percecionam qualquer forma de flexibilidade laboral, incluindo a semana de trabalho dos quatro dias. Embora tenha custos iniciais, principalmente em setores de contato com o público, os ganhos acabam por superar.  Em 2019 as poupanças eram de 92 biliões de libras, um valor que aumentou para 104 biliões em 2021, o que corresponde a 2.2% do volume total de negócio das empresas em Inglaterra. As pessoas, líderes e trabalhadores, estão mais abertos à semana de quatro dias, pois apesar da terrível experiência social, a Pandemia serviu para trabalhar a partir de casa o que levou a uma mudança em muitos setores. Ler mais

 

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Jornal As Beiras - 26-12-2025