quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Seguradoras carregam nos preços dos seguros de saúde e responsabilizam SNS e inflação

 

Ao longo do ano, os clientes das principais seguradoras vão sentir um agravamento dos preços para continuarem protegidos nos cuidados de saúde. Depois do presidente da APS, a Multicare, Médis e Tranquilidade, que detêm mais de dois terços do mercado, insistem na pressão sobre este segmento. O regulador do setor tem procurado reforçar a transparência neste ramo e prometeu mudanças

ouve mais custos para as companhias seguradoras em 2023, haverá custos mais altos para os clientes este ano. Esta é uma certeza que está pela frente dos cidadãos em Portugal que têm seguro de saúde, segundo uma ronda feita pelo Expresso junto das principais empresas do setor. Os agravamentos das faturas para os clientes ocorrerão ao longo do ano, com o sector a atirar as culpas para a crise do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para a inflação. Acesso pago

Dados da gripe e número de óbitos "ainda continuam a preocupar"

 

A diretora-geral da Saúde afirmou que o excesso de mortalidade nas pessoas com mais de 45 anos irá "manter-se". 

A diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, afirmou que os dados existentes em relação às infeções víricas e ao número de óbitos "continuam a preocupar" e que "é previsível" que esta semana não se registe uma descida do excesso de mortalidade

"Os atuais dados que temos em relação às infeções víricas, incluindo a gripe A, e o número de óbitos ainda nos continuam a preocupar", referiu a responsável em entrevista ao jornal Público e à Renascença.

A diretora-geral, que assumiu o cargo em novembro, afirmou que "é previsível que esta semana ainda não tenhamos a descida de que estamos à espera e iremos manter um excesso de mortalidade nos 65 mais e também nos 45-64 anos". Ler mais

Milhares de profissionais de saúde formados para fazer frente a violência

 Os enfermeiros são os principais alvos dos casos de violência registados em hospitais e centros de saúde.

Mais de 18 mil profissionais de saúde estão agora formados para responder a casos de violência. Durantes os últimos dois anos, estes profissionais estiveram em formação para saber como reagir em casos violência no local de trabalho, indica o Ministério da Saúde em comunicado esta quinta-feira.

Esta formação surge numa altura em que se somam casos de violência contra profissionais de saúde em hospitais e centros de saúde, mas com uma relativa diminuição de casos de ano para ano.

Em 2023, por exemplo, foram notificados 1.036 episódios de violência contra profissionais de Saúde na plataforma Notifica da DGS. O valor representa uma diminuição de 37% face a 2022, ano em que se registaram 1.632 ocorrências. 

A maioria das vítimas dos episódios de agressão registados em 2023 são enfermeiros (35%), 28% são médicos, 23% assistentes técnicos e 10% assistentes operacionais. A violência psicológica (67%) é a que mais se evidencia nos dados dos episódios de violência notificados, seguindo-se a violência física (14%) e o assédio moral (5%), pode ler-se nos dados fornecidos pelo ministério liderado por Manuel Pizarro.

A ação de formação, composta por 753 sessões, foram ministradas por elementos da PSP/GNR.

 

Concluída avaliação da AT a 83 barragens e "liquidação de IMI de 32"

 

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, revelou hoje que a Autoridade Tributária concluiu a avaliação de 83 barragens no país, tendo sido feita a liquidação de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 32.

Nuno Santos Félix falava numa audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças, depois de um requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda (BE) sobre a caducidade do prazo de pagamento do IMI das barragens.

"O cenário que temos, na informação que foi ontem [quarta-feira] transmitida pela Autoridade Tributária e Aduaneira [AT], foi de ter sido concluída a primeira avaliação de 83 barragens no país e de ter sido feita a liquidação de IMI de 32 barragens", disse.

A Autoridade Tributária (AT) deixou caducar o direito à liquidação do IMI, de 2019, relativo a mais de 160 barragens em todo o país, entre as quais o relativo ao negócio da venda, pela EDP, por 2,2 mil milhões de euros, das seis barragens transmontanas (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), noticiou a Sic Notícias, no início de janeiro.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais defendeu que quando se fala do IMI das barragens não está em causa apenas um ano, mas "décadas".

"O importante é que estão a ser concluídas as avaliações, a análise das declarações e decisões para podermos no futuro a calcular a cobrança e o recebimento do imposto em causa", disse.

 

Metrobus entre Serpins e Coimbra em funcionamento no final do ano

 

O presidente da Metro Mondego, João Marrana, garantiu hoje que a primeira fase do Sistema de Mobilidade do Mondego, entre Serpins (concelho da Lousã) e a Portagem (concelho de Coimbra), entrará em funcionamento no final do ano.

"A nossa expectativa é que no final do corrente ano se possa colocar em serviço a primeira fase, operando o metrobus entre Serpins, no Concelho da Lousã, e a Portagem no Concelho de Coimbra", evidenciou.

A garantia do presidente da Metro Mondego foi deixada ao final da manhã de hoje na Antiga Estação Ferroviária da Lousã, depois de uma visita às obras do Sistema de Mobilidade do Mondego, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, bem como da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Nesta ocasião, João Marrana fez o ponto de situação do projeto, que tem atualmente em curso quatro empreitadas das infraestruturas de base da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal (IP), bem como a empreitada de fornecimento de sistemas técnicos, adjudicada pela IP e pela Metro Mondego. Ler mais

 

Veja o que acontece ao seu corpo quando está demasiado frio

 

Sejam temperaturas extremas, ou nem tanto, a verdade é que o corpo sofre sempre algumas consequências. Saiba o que dizem alguns especialistas. 

"Se estiver preparado, o tempo frio não tem qualquer problema. Ele existe quando as pessoas não estão bem preparadas", explica a médica Clare Eglin ao jornal The Telegraph. São várias as partes do corpo que podem sofrer quando as temperaturas estão mais baixas e quando não está bem capacitado para enfrentar a questão.

Algumas zonas de Portugal vão enfrentar temperaturas negativas devido à passagem de massas de ar. O melhor é preparar-se para evitar problemas. Vários especialistas revelaram à mesma publicação como é que o corpo reage a este tipo de temperaturas. Ler mais

Oceanos batem recorde de temperatura pelo 5.º ano consecutivo

 

Os oceanos registaram em 2023 a temperatura mais alta da história, pelo quinto ano consecutivo, e esta tendência de aquecimento vai continuar mesmo se pararem as emissões de gases com efeito de estufa, indica um estudo.

A investigação, divulgada na revista científica Advances in Atmospheric Sciences, mostra que os 2.000 metros mais superficiais do oceano absorveram uma maior quantidade de calor no ano passado do que em 2022, que já tinha registado um recorde, segundo a agência noticiosa espanhola EFE que cita a congénere chinesa Xinhua.

Uma equipa de cientistas, de 17 institutos de investigação na China, Estados Unidos, Nova Zelândia, Itália e França, concluiu que o calor acumulado no oceano em 2023 equivale a "ferver (a água de) 2,3 mil milhões de piscinas olímpicas". Ler mais


Entrevista de Mário Frota, concedida a 14 de Fevereiro de 2025 à KURIAKOS - TV

  Conduzida pelo Jornalista João Nuno Pinto [Canais 181 (Meo), 185 (NOS), 212 (Vodafone)]   A MOEDA COM CURSO LEGAL I O ESTADO DE ...