segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Não esquecer: relógios atrasam uma hora no próximo domingo

 Os relógios atrasam uma hora na madrugada do próximo domingo, dando início ao horário de inverno. 

Na madrugada de domingo (29 de outubro), em Portugal continental e na região autónoma da Madeira quando forem 2 horas os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 1 hora.

Nos Açores, a mudança será feita à 1 hora da madrugada de domingo, passando para as 0 horas.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

 

Perto de 85 mil condutores perdoados com amnistia do Papa

 

Perto de 85 mil condutores beneficiaram até ao momento do perdão de penas e amnistia das infrações rodoviárias aprovadas no âmbito da Jornada Mundial da juventude. 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) precisa que, até data, foram 84.547 os condutores que beneficiaram do perdão relativo às sanções acessórias das contraordenações com coima máxima aplicável até mil euros.

Segundo a ANSR, são perdoadas as sanções acessórias (inibição de conduzir e apreensão de veículo) das infrações rodoviárias relacionadas com contraordenações rodoviárias graves e muito graves, tais como a inibição de conduzir e a apreensão do veículo. Ler mais

 

Nova agência agrava em 33% taxas aos imigrantes atendidos presencialmente

 

A partir do próximo dia 29, os imigrantes e estrangeiros residentes no nosso país vão poder tratar dos seus vistos e autorizações num organismo não policial, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo. Vão entrar em vigor novas taxas com descontos a quem trate dos documentos online.

A nova Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), criada para substituir o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nas suas funções administrativas de emissão de documentos para estrangeiros, vai aumentar em cerca de 33% (ver exemplos no final do texto) a generalidade das taxas para os requerentes de vistos de residência, de trabalho, de investimento, concessões, renovações e prorrogações, que optem pelo atendimento ao balcão quando já estiverem operacionais os canais digitais. Ler mais

 

Ensino Superior: "Há 4.400 cursos em Portugal, uma brutalidade". Espanha é cinco vezes maior e tem menos 700

 Portugal tem 4.400 cursos e Espanha, cinco vezes maior, tem menos 700. A situação poderá tornar-se ainda mais grave quando, dentro de uma década, o número de alunos tradicionais começar a cair. E vai acontecer, diz o presidente da A3ES, João Guerreiro, que numa entrevista a SAPO24 faz um retrato do ensino superior.

João Guerreiro chegou à presidência da A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior há três anos e garante que "o bigode não é critério de seleção" [o antigo presidente, Alberto Amaral, usava barba, bigode e cabelo comprido].

Licenciado em Geografia, mestre em Ordenamento do Território e o doutoramento em Economia Regional, foi reitor da Universidade do Algarve, onde lecionou diversos anos, durante dois mandatos. E aceitou o desafio do conselho de curadores da Agência para se manter ativo no seio do ensino superior, "que representou quase 30 anos da minha carreira profissional". Ler mais

“Quem o avisa…”: saiba onde vão estar colocados os radares da PSP esta semana

 

A Polícia de Segurança Pública (PSP) disponibilizou a calendarização e respetivo horário de algumas operações de controlo de velocidade até ao final do mês de outubro, ao abrigo da campanha “Quem o Avisa…”: são mais de 100 locais em todo o país e ilhas. O objetivo da campanha de divulgação da lista de radares e locais de fiscalização é reduzir a velocidade dos veículos nas vias de circulação com maiores índices de perigosidade, alertando os condutores para a presença do destacamento de trânsito da PSP.

Assim, tome nota da localização dos radares nesta semana: Ler mais

Mapa da saúde mental da Europa: Portugal é um dos países com piores índices de transtornos psicológicos

 

Conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente. Contas da luz, eletricidade ou gás. Crise climática. Subida da prestação do crédito à habitação. Covid-19.

A realidade que nos rodeia influencia a estabilidade mental das pessoas e segundo o Eurobarómetro da saúde mental, publicado este mês, 62% dos europeus afirmaram que os acontecimentos mundiais recentes afetaram de alguma forma o seu bem-estar mental. Em Portugal, esse valor cresce para 73%, um dos mais altos da UE – maior só a Lituânia, com 74%, e longe dos 63% dos espanhóis que reconheceram os mesmos problemas. Ler mais

Memória - A ‘CAÇA’ AOS LIVROS: CTT E AT MANCOMUNADOS EM EXIGÊNCIAS ESPÚRIAS


Mais do que injúria

Mais que atentado

Exigência espúria

Dinheiro ‘palmado’!

 

Um qualquer cidadão recebe de um país estranho ao Espaço Económico Europeu, a título de oferta, um livro. E está sujeito a que os CTT, por si e como intermediários da AT - Autoridade Tributária e Aduaneira, lhe exijam arbitrariamente:

. nota de encomenda (!),

. factura emanada do expedidor (!!)

. documento de quitação (!!!),

para além de outras solicitações (outras), inconcebíveis, em vista do respectivo desalfandegamento.

E cobram, para além de dados montantes para que os livros sejam libertados, o IVA, ainda que dele isentos, como o revelou, recriminando-os a preceito a Provedora de Justiça.

E nós temos em nosso poder documentos comprovativos de tais cobranças ilícitas, de livros de oferta, procedentes de um autor brasileiro que obsequiou cinco professores portugueses com a última edição da sua obra (“Teoria Ampliada do Desvio Produtivo”) e que se viu, em relação a quatro deles, em palpos de aranha para que os livros lhes chegassem às mãos… quatro meses depois, tendo “tempestivamente” satisfeito, ele, autor, encargos pecuniários indevidos aos Correios e à Autoridade Aduaneira, neste que é um “fartar, vilanagem!” a que as fileiras públicas nos vêm estranhamente habituando, esportulando todos e cada um, a seu bel talante!

De novo acontecem as coisas com um docente universitário de Aveiro que viu os anais de um Congresso promovido em Taiwan devolvidos, após um braço de ferro inacreditável que nem sequer o Regulador, a que recorreu, conseguiu dirimir.

Mas há notícia de desvarios análogos que vêm acontecendo, um pouco por toda a parte, a muita gente.

Houve (e há, decerto) dissertações de pós-doutoramento (!!!) dirigidas sobretudo, que tenhamos conhecimento, à Universidade de Lisboa (Faculdade de Direito) devolvidas à procedência porque as exigências de desalfandegamento são análogas (com documentação inadmissível exigida para o desembaraço aduaneiro…).

Como ‘anedota’ para “brazuca” se divertir da suma inteligência lusa, não haverá decerto melhor!

Reclama-se e não há sequer qualquer repercussão no seio das entidades visadas, do Ministério das Finanças ao das Infra-estruturas, do da Economia e do Mar [Consumidores (?)] ao da Cultura, passando pelo Parlamento e pelas Comissões Parlamentares a tal adstritas.

A burocracia, hoje tratada por “máquinas” não tão “inteligentes” como se pretende, projecta-se nos homens e mulheres ao serviço de tais departamentos e os cidadãos “esbarram” num muro de incompreensões e silêncios…

Um desvario total!

Um desnorte!

Uma vergonha!

Estamos, no que se prende com os livros, perante autênticos crimes de lesa-cultura e uma rasoira que tende a cortar cerce os laços de intercâmbio cultural, mormente com os países de língua portuguesa, com especial destaque para o Brasil, sem que os empedernidos burocratas que nos couberam em sorte e quem lhes apara o jogo, pelo silêncio, a nível político, se movam ou sequer se preocupem porque tudo é feito mecanicamente e de forma menos inteligente perante os termos de uma directiva europeia que nem sequer é convenientemente interpretada, já que transposta para o ordenamento pátrio.

Parece que os Correios de Portugal, pelos seus homens de mão no departamento visado, não sabem o que são obras de oferta, livros com que os autores brindam colegas, amigos, pessoas com afinidades culturais ou de outra ordem. Como se os destinatários das obras emitissem uma nota de encomenda e pagassem pelas obras ofertadas…

Mas quem é que, na esfera do Estado, se permite instruir estes indivíduos (ou afeiçoar os suportes lógicas das máquinas…) para se cessem estes atentados à inteligência dos cidadãos e às normas de conduta a que os departamentos oficiais se devem afeiçoar?

Já só falta reclamar perante o Chefe do Estado, tal como as coisas se apresentam ou rogar então a jornalista amigo que lhe suscite a questão um dia destes, à saída de uma qualquer cerimónia…

O poder caiu na rua?

Quem nos acode, quem?

À consideração já nem se sabe de quem!

Valha-nos Santa Engrácia!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – Direito do Consumo - Portugal

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