quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Governo acompanha impacto da subida das taxas Euribor e admite estudar medidas de apoio

 Impacto da subida de juros no crédito fora do pacote de apoio. Mas o Governo admite estudar apoios.

O Governo está a acompanhar a subida das taxas Euribor que está a impactar a maioria das famílias portuguesas que têm crédito à habitação. E admite estar a estudar eventuais medidas de apoio para pagar as prestações dos empréstimos da casa.

"Não ignoramos o problema, estamos a acompanhar a situação e estamos preparados para estudar medidas", garantiu o ministro das Infra-estruturas e da Habitação. Pedro Nuno Santos, que falava na conferência de imprensa de apresentação do pacote de medidas de apoio às famílias face à escalada da inflação, não detalhou que medidas poderão estar em cima da mesa.

"Nós não temos neste pacote de medidas dirigidas aos proprietários, o que não quer dizer que não estejamos atentos a esta pressão que a maioria das famílias portuguesas tem", acrescentou, lembrando que a larga maioria dos portugueses são proprietários e estão a pagar crédito da casa.

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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Apoio de 125 euros para salários até 2700 euros brutos está isento de IRS

 

Também o suplemento de 50 euros por dependente até 24 anos, independentemente do rendimento dos agregados familiares, está livre do imposto.

O subsídio de 125 euros, que será pago em outubro a todos os não pensionistas com rendimentos brutos mensais até 2700 euros, a 14 meses, "está isento de IRS", revelou o Ministro das Finanças, Fernando Medina. O Governo estima que esta medida, que vai abranger "5,8 milhões de adultos", terá um "custo global de 730 milhões de euros", acrescentou o governante.

O apoio de 50 euros por filho até 24 anos, independentemente do rendimento do agregado, também está livre do imposto, acrescenta o governante. Este complemento, que, de igual modo, será transferido uma única vez, em outubro, vai "abranger 2,2 milhões de dependentes" e implicará uma despesa de "110 milhões de euros", esclareceu Fernando Medina.

O cheque de 125 euros é, para o Ministro da Finanças, "a medida mais importante do programa do governo, porque implica a devolução de rendimento a todos os que têm um rendimento bruto anual inferior a 37 800 euros" ou 2700 euros mensais, a 14 meses. O apoio é "atribuído por titular não por agregado familiar", sublinhou o governante.

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Montepio pede absolvição ou redução da coima no caso da PT Finance

 A defesa do Montepio pediu hoje ao tribunal que, se não concluir pela absolvição no recurso da coima de 475.000 euros aplicada pelo supervisor no caso de investimentos na PT, reconheça que não existiu dolo e reduza substancialmente esse valor.

Nas alegações finais do julgamento dos recursos interpostos no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, pela Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), pelo seu ex-presidente António Tomás Correia e pelos antigos administradores Jorge Barros Luís e João Neves, João Matos Viana salientou o facto de o banco ter admitido que errou, pagando as coimas relativas a duas das sete contraordenações aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP), mas alegou não existir fundamento para uma condenação nas restantes cinco.

Em outubro de 2021, o Banco de Portugal multou a CEMG em 475.000 euros, António Tomás Correia em 70.000 euros, por quatro infrações (três a título negligente e um doloso) e os ex-administradores Jorge Barros Luís (50.000 euros por três contraordenações a título negligente) e João Neves (25.000 euros por uma a título negligente). Ler mais

 

Lisboa é destaque como “a terceira cidade menos viável do mundo para se viver”

 

“Lisboa é uma das cidades mais inabitáveis do mundo”. É desta forma que uma revista norte-americana fala dos problemas da especulação imobiliária e da “Airbnbificação” na capital portuguesa.

“O custo da habitação em Lisboa é tão elevado que é ainda mais inviável para os inquilinos do que Nova Iorque“, aponta a revista Jacobin que é a “voz” da esquerda americana, “oferecendo perspectivas socialistas em política, economia e cultura”.

A publicação nota que as “tentativas de resolver o problema por meio da “eficiência do mercado” pioraram o problema”. Ler mais

Japão declara “guerra” às disquetes. Mas não é a única tecnologia que quer eliminar

 O ministro do Digital do Japão, Taro Kono, declarou recentemente uma “guerra” às disquetes, ainda utilizadas em 1900 organismos governamentais, num país conhecido pela inovação.


No Twitter, Kono disse que além das disquetes, esses organismos usam tecnologias como o CD e o MiniDisc. De acordo com o responsável, o objetivo de erradicar por completo as disquetes é modernizar a apresentação de candidaturas e formulários no país, medida que disse ter o apoio do primeiro-ministro, Fumio Kishida.

No passado, o alvo do responsável pela pasta do Digital eram os faxes e os carimbos esculpidos à mão. “Estou a tentar livrar-me do fax e ainda tenciono fazê-lo”, indicou. Ler mais

Seis anos depois, Portugal não cumpre a maioria das recomendações contra a corrupção

 Seis anos depois das recomendações contra a corrupção de políticos, procuradores e juízes, Portugal continua a não cumprir a maioria delas.


Um relatório do Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO) tornado público em 2016 resultou em 15 recomendações para evitar a corrupção de políticos, procuradores e juízes.

Seis anos depois, Portugal cumpre apenas três dessas 15 recomendações, conclui o Segundo Relatório de Conformidade divulgado esta terça-feira. Ler mais

"É importante fazer pedagogia" para ajudar cidadãos a gerir 'cheque'

 

A presidente do Banco Alimentar contra a Fome alertou hoje que o apoio de 125 euros para quem receba até 2.700 euros pode não ser o mais ajustado e propôs pedagogia para ajudar as famílias a gerirem o dinheiro.

Em declarações à agência Lusa, Isabel Jonet começou por referir que perante a situação das famílias que passam mais necessidades, "todas as ajudas são muito bem-vindas" e que o pagamento de 125 euros a todas as pessoas que ganhem mensalmente até 2.700 euros brutos "vem compensar um pouco os acréscimos dos produtos básicos", como a alimentação, o gás, a luz ou o valor da renda.

Sublinhou, no entanto, que se trata de uma ajuda única, paga apenas no mês de outubro, quando a perspetiva futura é de que o valor da inflação não diminuía e que, por isso, as famílias continuem a ter necessidades.

Admitiu que é uma medida "muito boa neste momento", mas demonstrou dúvidas sobre se é ou não a mais adequada em termos estruturais, já que "é um alivio imediato". Ler mais

 

Exposição precoce a ecrãs ligada a alterações cerebrais na adolescência

  As crianças expostas a níveis elevados de tempo de ecrã antes dos dois anos de idade apresentaram alterações no desenvolvimento cerebral...