segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Parvalorem retoma venda de imóveis de 250 milhões que Finanças travaram há dois anos

Parvalorem, o veículo criado para gerir os ativos problemáticos do falido BPN, retomou o processo de venda de um fundo com centenas de imóveis, avaliado em pouco mais de 255 milhões de euros, dois anos depois de o Ministério das Finanças ter travado a operação.

Em causa neste negócio estão as unidades de participação do fundo Imonegócios e também a própria sociedade gestora, a Imofundos, como revela a sociedade liderada por Sofia Torres no relatório e contas de 2021. O fundo tem o valor líquido de 256,3 milhões de euros, sendo que a Parvalorem detém 69% das unidades de participação através da Parparticipadas.

Há dois anos, o ECO deu conta do lançamento no mercado de uma carteira chamada “Miraflores”, num processo a ser coordenado pela Alantra. A expectativa era atrair fundos de private equity que entram nestas operações com uma lógica de “comprar por grosso para vender a retalho”, segundo adiantou então uma fonte do mercado. Ler mais

Fotos de diagnóstico médico assinaladas (erradamente) pela IA da Google como abuso de menores apagam "vida digital" dos pais

 

Os pais de um menor captaram fotografias para ajudar o seu médico a diagnosticar uma infeção do seu filho durante o isolamento da pandemia, mas as mesmas acabaram assinaladas erradamente pela IA da Google como abuso de menores. Além das contas bloqueadas, os pais foram alvo de investigação pela polícia, depois de colocados na lista negra de molestadores de crianças. 

Durante o isolamento da pandemia em fevereiro de 2021, uma criança sofreu uma infeção na zona pélvica e os seus pais captaram fotografias com o seu smartphone com o objetivo de enviar ao seu médico familiar para um diagnóstico e fazer um acompanhamento do progresso da doença. Segundo avança o The New York Times, a consulta de emergência terá sido feita por vídeo e a enfermeira de serviço pediu o envio das fotografias para o médico analisar de forma antecipada.

Aquela que foi uma consulta normal, com diagnostico e tratamento feito com base nas imagens, acabou por se tornar um pesadelo para os pais da criança. As referidas fotografias foram identificadas e assinaladas pelo sistema de inteligência artificial da Google como sendo material de abuso sexual de crianças. A Google encerrou as contas do smartphone Android usado no envio e enviou um relatório para o NCMEC (Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Abusadas). Ler mais

 

Dívida das famílias, empresas e Estado sobe para 794.800 milhões em junho

 


O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 24.100 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, para 794.800 milhões de euros, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Segundo o BdP, o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) subiu 14.000 milhões de euros, para 357.700 milhões de euros, enquanto o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 10.100 milhões de euros, para 437.000 milhões.

No setor público, a subida "distribuiu-se, essencialmente, pelo exterior e pelo setor financeiro com incrementos de 6,9 e 5,3 mil milhões de euros, respetivamente".

No setor privado, o endividamento das empresas cresceu 6.900 milhões de euros, "principalmente junto do exterior, do setor financeiro e das empresas", enquanto o endividamento dos particulares subiu 3.200 milhões de euros, "maioritariamente junto do setor financeiro".

Em termos homólogos, face a junho de 2021, o endividamento das empresas privadas cresceu 4,1%, mais 0,3 pontos percentuais que o verificado no final de 2021.

Quanto ao endividamento total dos particulares, aumentou 4,4% relativamente ao período homólogo, mais 1,2 pontos percentuais que no final de 2021.

O BdP atualiza em 21 de setembro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.

 

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Aumento da mortalidade infantil. Médicos de saúde pública estão "apreensivos" e pedem mais estudos

 

Em declarações à TSF, Gustavo Tato Borges explica que é preciso uma investigação mais profunda para se perceber quais as causas que estão na origem da morte de mais bebés.

A Associação dos Médicos de Saúde Pública está preocupada com o aumento da mortalidade infantil. O Correio da Manhã escreve, esta segunda-feira, que está a aumentar o número de bebés a morrerem com menos de um ano de idade. Entre janeiro e junho, morreram 119 bebés, o valor mais alto desde 2018.

Um número que deixa apreensivo o presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública. Em declarações à TSF, Gustavo Tato Borges frisa que é preciso olhar para os dados com cautela. Ler mais

Comércio e serviços propõem fechar mais cedo para poupar energia

 

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) disse hoje estar disponível para discutir a redução dos horários de funcionamento dos estabelecimentos, superiores à média europeia, em resposta ao pedido de contributos para o Plano de Poupança de Energia.

"A CCP está disponível para discutir medidas mais estruturais, como a redução dos horários extensivos de funcionamento no comércio e nos serviços", afirmou a confederação, em comunicado, salientando que "Portugal tem uma média semanal de funcionamento muito superior à média europeia".

Esta posição surge na sequência do pedido da Agência para a Energia (Adene) de contributos para a elaboração do Plano de Poupança de Energia, que deverá ser conhecido até ao final do mês. Ler mais

Medicina de precisão, vacinas e inteligência artificial de ponta: há esperança renovada na luta contra o cancro

 

As mais recentes descobertas sobre a doença oncológica abrem possibilidades de investigação, de terapêutica e de diagnósticos cada vez mais precoces, que salvam vidas. Mas, afinal, há mesmo uma vacina contra o cancro? O que faz? A Humanidade está perto de encontrar "a cura"? Os investigadores ouvidos pelo Expresso explicam os mais recentes avanços e dizem que há razão para ter esperança

"Não é ficção científica, é uma coisa que já está a acontecer nos hospitais um pouco por todo o mundo, e até mesmo em Portugal." Júlio Oliveira, investigador e oncologista do Centro de Medicina de Precisão do IPO, é um dos observadores mais diretos sobre o impacto dos desenvolvimentos científicos na área do cancro, que, nos últimos anos, têm sido muitos. 
O especialista refere-se a ideias que há dez anos pareceriam demasiado utópicas: no centro de ensaios clínicos de fase um, Júlio Oliveira vê em marcha o processo para transformar em laboratório, através de procedimentos de engenharia celular, as células do sistema imunológico, voltando, depois, a administrá-las ao doente. Ler mais

Jornal As Beiras - 26-12-2025