quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Concorrência alerta para "riscos" de fixação de preços administrativos

 

A Autoridade da Concorrência (AdC) alertou hoje para os "riscos" da fixação de preços administrativos pelos governos em contexto de aumento de inflação, indicando que podem funcionar como "ponto focal de conluio".

Num relatório hoje publicado, sobre concorrência e poder de compra em tempos de inflação, a AdC indicou que "os governos são mais propensos a implementar controlos administrativos de preços quando a inflação aumenta", mas que "tais medidas podem, no entanto, trazer riscos para a concorrência".

"O limite de preços pode funcionar como um ponto focal de conluio se for fixado demasiado alto em relação aos custos de produção das empresas e ao nível de preços que prevaleceria numa situação de concorrência", avisou a AdC. Ler mais

A COMISSÃO ‘MALQUISTA’ QUE CADA VEZ MAIS SE PERDE DE VISTA…

 

Interroguemo-nos:

‘Essa Comissão ‘malquista’

A que o Poder é revel

Numa visão realista

Jamais sairá do PAPEL?...’

 

Tornemos à questão. Que no-lo relevem os habituais ledores. Mas o que ora ocorre é um soez desaforo a todos e a cada um…

Talvez o façamos em homenagem ao aforismo: “água mole em pedra dura”…

Um ano depois… nem novas nem mandados!

A Comissão das Cláusulas Abusivas deveria ter sido regulamentada até 26 de Julho de 2021 [leu bem: do ano transacto]. Para que a lei, devidamente aparelhada, entrasse em vigor a 25 de Agosto do ano pretérito.

Um ano volvido, da Comissão… nem rasto nem suspeição! E a lei protraída para as calendas…

Ignorará o Parlamento tão clamorosa ofensa à legalidade perpetrada por um Governo que manda às urtigas a Lei de Defesa do Consumidor e as leis emanadas do órgão legiferante por excelência que é a Assembleia da República?

Aos Governos parece interessarem só e tão só, no dia-a-dia, os contribuintes: e os eleitores, em princípio, quando ‘cheira’ a eleições…

Que objectivos se cometeram à  Comissão das Cláusulas Abusivas criada em Portugal pela Lei n.º 32/2021, de 27 de Maio?

A lei refere, num dos seus dispositivos, de forma algo ambígua, é facto, que “a regulamentação …  inclui a criação de um sistema administrativo de controlo e prevenção de cláusulas abusivas, garantindo que as cláusulas consideradas proibidas por decisão judicial não são aplicadas por outras entidades.”

Mas daqui o que se tira, ao que se nos afigura, é que o objectivo é o de:

a.     Dar forma a uma Comissão das Cláusulas Abusivas (com um amplo leque de atribuições na análise dos contratos pré-elaborados seja qual for o suporte adoptado em vista da sua exclusão);

b.    Conferir ao caso julgado nas acções inibitórias sentido e alcance diverso do que ora se lhe reconhece – de “ultra partes” a “erga omnes” (ou seja, uma decisão proferida em concreto sobre uma dada condição geral aposta no formulário de adesão passaria a ter eficácia geral: aplicar-se-ia a todas e quaisquer cláusulas iguais constantes de formulários oferecidos por outros contraentes  e, de análogo modo, em relação a contratos singulares já celebrados e cujas cláusulas se fundem em tais condições gerais havidas por proibidas (e incidentalmente nulas nos contratos singulares de que se trata).

O Governo, porém, talvez por não haver assimilado convenientemente a situação, entendeu perspectivar a Comissão, a que chama das Cláusulas Contratuais Gerais, [de acordo com um mal amanhado anteprojecto que, por portas travessas, nos chegou às mãos…], como segue:

“O sistema administrativo de controlo e prevenção de cláusulas abusivas visa prevenir a utilização de cláusulas contratuais consideradas proibidas por decisão judicial transitada em julgado ou decisão administrativa que constitua caso decidido por outros proponentes em contratos com uso de cláusulas contratuais gerais.”

A Comissão “visa prevenir a utilização das cláusulas proibidas por decisão judicial” (e outras administrativamente decididas pelos reguladores?) “por outros proponentes” que as usem em formulários oferecidos no mercado?

A Comissão pôr-se-á de “atalaia” a ver se as condições gerais proibidas são recomendadas por esse ou por outros predisponentes?

Com franqueza, como nos temos vindo a manifestar, não se nos afigura que essa seja a filosofia que se entendera emprestar-lhe.

A Comissão terá esse papel sem se “mexer” na eficácia do caso julgado?

É algo que nos escapa…

De qualquer modo, um ano depois nem Comissão nem alterações a vigorar! Algo que se lamenta profundamente.

Com franqueza, são equívocos a mais para tão curta ambição!

Um Governo sem política de consumidores, sem uma secretaria de Estado que da execução de uma política autêntica se ocupe, sem preocupações que visem as pessoas de carne e osso que sofrem na pele as agruras da escassez de bens, da permanente especulação  [atente-se nos lucros obscenos da banca, das petrolíferas, das grandes companhias…] e da rarefacção de rendimentos, talvez sirva um povo de si esquecido e que suporta qualquer autocracia, seja qual for o modelo, sobretudo com aparentes tiques de “abertura”, de “liberdades”, mas que de todo não cumpre qualquer desígnio de Cidadania, por mais esbatido que tal se revele no dia-a-dia!

 

Mário Frota

Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Complying with the Digital Services Act

 


As the DSA will enter into force soon, the next question is how companies will comply with it. Louis-Victor de Franssu made DSA compliance its very business model and co-founded the start-up Tremau, which supports start-ups and scale-ups in meeting the new requirements. He guides us through his work, the main compliance challenges for small as well as large companies, and the guidance that the European Commission is due to provide. (...)

Google ouvre son app store aux systèmes de paiement alternatifs, non sans faire grincer des dents

 La décision de Google, annoncée mardi (19 juillet), d’accueillir des systèmes de paiements alternatifs tout en réduisant les frais de service, a suscité la méfiance des parties prenantes. Ces dernières ont en effet fait remarquer que les régulateurs devraient accorder une attention particulière à cette décision lorsque la loi sur les marchés numériques (DMA) entrera en vigueur.

L’annonce de la décision de Google de permettre aux développeurs d’applications européens d’utiliser des systèmes de paiement alternatifs tout en réduisant les frais de 3 %, passant de 15 à 12 % ou de 30 à 27 %, est une victoire en demi-teinte pour l’écosystème.

« L’adoption récente de la loi sur les marchés numériques obligera Google Play et d’autres acteurs du secteur à adapter leur modèle de fonctionnement actuel pour les utilisateurs de l’Espace économique européen », a déclaré l’entreprise dans un billet de blog. Elle a également souligné son engagement à « répondre à ces nouvelles exigences tout en veillant à ce que nous puissions continuer à assurer la sécurité des personnes sur nos plateformes et à investir dans Android et Play au profit de l’ensemble de l’écosystème ». (...)

Transizione digitale, le istituzioni Ue trovano un accordo per il nuovo quadro di governance

 
Giovedì (14 luglio) il Consiglio, il Parlamento e la Commissione europea hanno raggiunto un accordo politico sul percorso verso il Decennio digitale.

La Commissione europea ha proposto il quadro politico lo scorso settembre come strumento per sostenere i governi nazionali nei loro sforzi per raggiungere gli obiettivi del Decennio digitale, una serie di obiettivi per la transizione digitale relativi alle competenze, alle infrastrutture, all’adozione delle tecnologie e all’e-governance da raggiungere entro il 2030.

“Questo programma contribuirà a creare una società moderna, competitiva, digitalizzata, prospera e istruita e a realizzare una trasformazione digitale ben mirata”, ha dichiarato Ivan Bartoš, vice primo ministro ceco per la digitalizzazione. (...)

Um em cada cinco locais fiscalizados não cumpre preços máximos no gás


 As equipas de fiscalização da ENSE realizaram 94 ações de fiscalização e foi encontrado um "elevado incumprimento da portaria" que estipulou preços máximos no gás.

A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) encontrou um “elevado incumprimento” dos preços do gás engarrafado, com 23,4% dos locais de venda fiscalizados a praticar valores acima dos máximos fixados pelo Governo.

Num comunicado, a ENSE revelou que “na sequência da entrada em vigor da portaria n.º 205-A/2022, de 12 de agosto”, que veio fixar um preço para as botijas, “as equipas de fiscalização da ENSE realizaram 94 ações de fiscalização relativas aos preços de venda das garrafas de GPL, nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Leiria e Castelo Branco”. Ler mas

Regresso às aulas. Preparar o ano letivo dos miúdos é agora mais fácil (e mais barato)

 Estamos a menos de dois meses do arranque do próximo ano letivo e isso implica comprar novos manuais escolares para os miúdos aí de casa. Mas agora o processo é um bocadinho mais simples, prático e barato. Contamos-lhe tudo neste texto. 

Chegou aquela altura do ano. O início do ano letivo está mesmo quase aí e isso significa começar a fazer algumas contas para preparar a compra dos manuais escolares para os miúdos aí de casa. Mas se, em tempos, todo este processo podia ser sinónimo de stresse e ansiedade, vai gostar de saber que já não é assim.

“Como não?”, pode estar a perguntar-se. Essa simplicidade e praticidade rima com WOOK, a maior livraria portuguesa online. Se lhe disséssemos que pode comprar os manuais escolares de uma forma rápida e simples  e ainda beneficiar de descontos, provavelmente não acreditaria. Mas é verdade.  Ler mais

 

Jornal As Beiras - 26-12-2025