sexta-feira, 8 de abril de 2022

CONSUMO SUSTENTÁVEL o que é o greenwashing?

 (Do GUIA editado pela aditec e apDC)

 

GREENWASHING / LAVAGEM VERDE:

A definição de greenwashing é relativamente simples.

O greenwashing é um termo utilizado para instituições privadas, governamentais ou não-governamentais, que utilizam técnicas de marketing para estabelecer uma percepção enganosa de apoio ao meio ambiente.

O seu objectivo é conquistar o apoio popular. No entanto, oculta ou desvia o foco dos reais danos naturais ocasionados pelas suas actividades.

Ao optar por fazer greenwashing, uma organização pode conseguir enganar e atrair novos consumidores ou pode sofrer com os danos à sua imagem pela divulgação da verdade e perder consumidores. Mas o que ocorre é que muitas vezes os consumidores acreditam nas informações passadas sem pensar em questionar como são cumpridas tais acções. Por isso, com atitudes simples, é possível prevenir-se contra as estratégias e apelos do greenwashing.

O termo surge em 1986, através do activista ambiental Jay Westerveld que redigiu um ensaio tendo por base a sua experiência ao visitar um hotel em Samoa, uma ilha do Pacífico Sul. O greenwashing é como a publicidade enganosa – passa-se uma imagem, a realidade, porém, é outra. Trata-se de uma técnica de manipulação, contra a qual se deve prevenir o consumidor.

SOCIALWASHING

Socialwashing / Lavagem social: Há uma necessidade importante em distinguir o que é efectivamente impacto e o que é um socialwashing, o que é uma venda camuflada de impacto social. Afinal, todas as empresas tem impacto. Um fabricante de armas gera empregos – só para citar um pior. O que temos são várias tonalidades de impacto. Negócios de impacto são organizações que buscam como objectivo central a melhoria na sociedade.

Só que sobre melhoria na sociedade, cada um tem também a sua óptica. Ainda é preciso saber identificar o que é impacto social e o que é simplesmente uma exploração.

"Greenwashing" e "Social Washing" e como ele afecta a indústria da moda e do consumo?

Em síntese podemos dizer, que o socialwashing é uma técnica de marketing com um disfarce de filantropia. Isto é, com o socialwashing, o marketing das empresas exagera ou não comprova o impacto social positivo de um investimento, de um produto, de um projecto ou de uma campanha, normalmente de apoio a causas solidárias.

 BLUEWASHING / LAVAGEM AZUL:

 

O bluewashing acontece quando uma empresa se autodenomina socialmente responsável, mas, na verdade, desrespeita os direitos sociais.

Muitas destas empresas aderem ao pacto das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (o United Nations Global Compact) que, por exemplo, prevê a aceitação de vários direitos laborais ou proíbe violações de direitos humanos, como o trabalho escravo ou infantil. Mas muitas destas organizações, directamente ou através de outras companhias associadas à sua produção, acabam por contornar esses compromissos.

Podemos concluir que o bluewashing é um termo similar ao greenwashing, porém, aplicável ao campo social. Ou seja, é uma prática corporativa na qual a empresa se autodenomina “azul”, ou seja, socialmente responsável, mas, na verdade, desrespeita os direitos sociais de forma grave e constante.

 PINKWASHING / LAVAGEM ROSA:

 

É um termo com múltiplos significados, que vem sendo relacionado, cada vez mais, à apropriação de movimentos de liberdade sexual e de género única e exclusivamente para promover uma organização, mascarando preconceitos e a falta de políticas realmente inclusivas nos “bastidores”. No pinkwashing, o marketing da empresa,

partido ou instituição trabalha temas relacionados como a igualdade de género sexual, com apoio a causas feministas, gays ou outras, mas, nas políticas de contratação e gestão dos recursos humanos, não aplica medidas internas que eliminem a desigualdade de género.

Bryan Acuña: A manipulação mediática.

Invoca-se tudo isto ao relembrar um excerto de dois segundos na publicidade de uma marca de combustíveis: "...somos os primeiros em Portugal a compensar as emissões de carbono dos seus abastecimentos através de projectos de compensação por todo o mundo...".

A empresa de combustíveis em causa promete compensar, através de créditos de carbono, as emissões nocivas para a atmosfera que os seus clientes fazem, em Portugal, quando compram e gastam o gasóleo, a gasolina ou o GPL desta marca. Acontece que esta compensação, segundo se lê no site da empresa, começa por excluir todos os clientes empresariais que usem cartões de combustível de frota, o que deve abranger uma imensa mole de gente.

Acresce ainda que a empresa de combustíveis que em Portugal lançou a 22 de Julho esta campanha de compensação de emissões de carbono aderiu aos “17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030”, mas só se compromete a chegar à neutralidade zero em emissões de carbono em 2050, daqui a 30 anos, provavelmente já demasiado tarde para muita gente e para muitas das regiões do planeta.

Finalmente, acontece que o próprio conceito de compensação de emissões de carbono, em que alguém que quer poluir paga a alguém que promove fontes de energia renovável ou toma medidas de protecção florestal, é bastante polémica, até porque permite a países ou empresas poluidores não investirem directamente em tecnologias não poluentes. E registe-se também que 85% dos negócios de compensação de carbono surgidos na sequência do Protocolo de Quioto, em 1997, que envolveram dezenas de nações, foram declarados, num relatório de 2016, um fracasso, já que, na prática, não compensaram coisa alguma.

Face a todas estas dúvidas, oferece-nos perguntar: esta campanha de marketing da empresa petrolífera portuguesa e que promete compensar as emissões de carbono que emite é o quê?

É Greenwashing?... É Socialwashing?... É Bluewashing?... ou é Pinkwashing?...

EDULAW The Pathway to European Smart Education in the Agri-Environmental Law under the COVID-19 Crisis

O projecto  a que a epígrafe se reporta  visa primacialmente reforçar a capacidade da educação nas instituições que nele participam tendo por base  a legislação agro-ambiental e alimentar vigente.

E o seu escopo fundamental é o de:

§  Desenvolver e implementar, de modo fiável e consequente, um complexo de conteúdos e ferramentas pedagógicas susceptível de garantir uma educação digital e inclusiva e de elevada qualidade no domínio de que se cura.

 

§  Descodificar aspectos, quantas vezes obscuros e inacessíveis, em aspectos que se prendem com as necessidades quotidianas dos cidadãos, conduzindo-os a entender as coordenadas  por que se espraiam estes pontos essenciais do agro-alimentar e da ambiência envolvente.

 

Como objectivos específicos enunciam-se:

  • O de desenvolver e utilizar conteúdo digital de alta qualidade na forma de aplicação pedagógica inovadora;
  • O de desenvolver competências pedagógicas digitais de professores/formadores/pesquisadores e alunos;
  • O de oferecer oportunidades de aprendizagem digital inclusiva de alta qualidade para os estudantes;
  • O de promover o trabalho em rede de parcerias estratégicas na área de partilha de recursos e expertise no âmbito da legislação agro-ambiental, utilizando fornecedores de tecnologia digital e especialistas em tecnologias educacionais e práticas pedagógicas relevantes.

Confira aqui o “sítio” do projecto!

Conhece os perigos dos ângulos mortos e como os evitar?


6 conselhos para evitar os ângulos mortos

 

Já se assustou ao ser ultrapassado por um veículo que não tinha visto? Ou quase bater, por reparar subitamente numa viatura lado a lado com a sua? A causa deve-se aos chamados ângulos mortos e à ausência de visão em certas áreas ao redor dos veículos. Siga estes conselhos para evitar potenciais acidentes. Ler mais

A prova do ACP vai disputar-se entre a zona do Douro e Castelo de Paiva.

 

Este ano, o Rally ACP Clássicos vai levar muitas máquinas de sonho a acelerarem as rotações em terras do Norte. Ao trajeto juntam-se cenários de grande beleza tão caraterísticos das zonas do Douro e Castelo de Paiva. Dois territórios que inspiram pela sua natureza, história e tradições.

Com partida do Porto, no dia 18 de junho, o Rally ACP Clássicos Norte vai arrancar às 10h00, para cumprir uma extensão de cerca de 150 kms, percorrendo algumas zonas de estradas ideais para o desporto automóvel tanto a norte como a sul do Douro.

Esta prova tem como característica principal o ritmo em que decorre, tendo no entanto uma componente desportiva acessivel a quem se pretende iniciar nestas provas de regularidade histórica. Ler mais

GNR salva vidas transportando mais de 3.100 órgãos

No dia em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, a Guarda Nacional Republicana (GNR), não pode deixar de assinalar a sua envolvência na missão diária de salvar vidas, mais especificamente no transporte de órgãos.

Desde 1994, através da sua valência de trânsito, a GNR desempenha a missão de transporte de órgãos entre vários centros hospitalares, pelo que após o contacto da Unidade de Saúde que detém o órgão a ser transportado, a GNR mobiliza de imediato uma patrulha de trânsito que fará o transporte do órgão, nas condições térmicas exigidas, até ao bloco operatório da unidade hospitalar requisitante, no mais curto espaço de tempo.

Desde 2008, a GNR já realizou 3.183 transportes, empenhando cerca de 6.181 militares e percorridos mais de 630 mil quilómetros, destacando os quatro distritos com mais transportes requisitados: Ler mais

 

Europe’s renewable energy future

 To realise an affordable, clean energy future, Europe needs to double down on renewables, writes Sushil Purohit.

Sushil Purohit is the president of Wärtsilä Energy and EVP Wärtsilä Corporation from Finland.

With energy prices at record highs, policymakers face a decisive moment in the energy transition. Europe is in the latest of a long line of energy crises going back to the 1970s, with wholesale gas prices surging, and energy bills soaring for households and businesses across the continent.

As costs bite, and the conflict continues, it’s vital that European policymakers maintain their focus on two distinct time horizons. Leaders need to take measures to ensure energy security in the short term. But they must not lose sight of the medium to long-term opportunity: to finally get to the root of the problem.

To make this the last energy crisis and affordably meet the European Union’s (EU) net zero target, EU leaders need to boldly scale-up renewables at an unprecedented rate. (...)

Trust, ethics lie at heart of health data sharing, health professionals say

 

A more efficient sharing of valuable health data could improve our health systems significantly. But according to health professionals, this requires proper consideration of trust, ethics, and security.

To make the health sector stronger and more effective, health data is being pushed as a tool to aid innovation and allow better treatments for diseases. One big hurdle is the protection of data and ways to make sure it is being used for the common good.

That was part of the discussion at an event organised by the French Conseil National de l’Ordre des Médecins (CNOM) and the Standing Committee of European Doctors (CPME) in the context of the French EU Council Presidency, which initiated the European ethical principles for digital health, adopted in February. (...)

Mais de 200 pessoas despediram-se do último comboio que saiu do centro de Coimbra

Cerca de 15 minutos antes do último comboio, as pessoas já se concentravam na Estação Nova (também conhecida como Coimbra-A), algumas grit...