terça-feira, 12 de novembro de 2024

Boletins azuis e rosas: Ministério da Saúde obrigada DGS a voltar atrás

 As cores deste documento são atribuídas consoante o sexo da criança. Se é menina, a cor é rosa, e se é menino, a opção mantêm-se pelo azul, fazendo assim a distinção de géneros. A diretora-geral da saúde, Rita Sá Machado, queria terminar com esta distinção, tornando todos os boletins amarelos. No entanto, em comunicado à comunicação social, o Ministério revelou que tal não vai acontecer. 

O Ministério da Saúde anunciou, esta terça-feira, um recuo na medida anteriormente apresentada sobre a cor usada no Boletim de Saúde Infantil e Juvenil. A Direção-Geral da Saúde (DGS) vai retomar as cores que eram utilizadas neste documento, o azul e rosa.

As cores deste documento são atribuídas consoante o sexo da criança. Se é menina, a cor é rosa, e se é menino, a opção mantêm-se pelo azul, fazendo assim a distinção de géneros. A diretora-geral da saúde, Rita Sá Machado, queria terminar com esta distinção, tornando todos os boletins amarelos. No entanto, em comunicado à comunicação social, o Ministério revelou que tal não vai acontecer.

Assim, apenas o boletim de vacinas permanece amarelo.

Em comunicado, a DGS também avança que “paralelamente, prossegue o projeto de desmaterialização deste registo permanecendo a versão em papel apenas para as situações em que não seja possível emitir a versão digital”.

Este boletim é entregue de forma gratuita aos pais, após o nascimento da criança, e é onde se faz o registo clínico, com a evolução no que diz respeito às consultas, os percentis de altura e peso, idas às urgências, entre outros. É sempre importante os pais se façam acompanhar deste documento quando se dirigem a alguma urgência ou consulta.

 

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