Advogada considera que as medidas do Governo têm capacidade para facilitar o acesso dos jovens à habitação, mas apela para que se faça a adequada monotorização da sua implementação e, se necessário, sejam efetuados ajustes com vista a evitar possíveis bolhas imobiliárias ou crises de crédito bancário.
Os benefícios fiscais para os jovens até aos 35 anos no acesso à compra da primeira habitação são vistos como um sinal positivo para o mercado imobiliário, mas podem criar um risco de endividamento no caso de não ser feita uma adequada gestão financeira e do crédito a atribuir. O alerta é deixado por Clélia Brás, sócia de imobiliário da sociedade de advogados PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados. Ao Jornal Económico (JE), indica que “há um potencial aumento do endividamento entre os jovens”, pelo facto de poderem ficar inebriados por estas “potenciais facilidades”.
Clélia Brás acredita que estas medidas também têm o
potencial de dinamizar de forma significativa o mercado imobiliário,
facilitando o acesso dos jovens à habitação, tanto na compra quanto no
arrendamento, mas realça que “é essencial monitorizar os efeitos a longo
prazo para assegurar que os benefícios sejam sustentáveis e que não
resultem em efeitos adversos, como a inflação dos preços dos imóveis”. Ler mais
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