“On lie les hommes par la parolle et les boeufs par les cornes”, assim se exprimia Jacques Ghestin, na sua Sorbonne secular, nas aulas de “Contratos”, admiravelmente preleccionadas aos privilegiados estudantes que ali “assentavam praça”. O formalismo dos contratos deixara de existir com a Revolução, as fórmulas sacramentais minuciosamente repetidas eclipsaram-se.
Com a massificação dos contratos de consumo como que se assiste ao retorno do formalismo. A regra é, porém, a dos contratos de boca, meramente consensuais.
Para além do trivial (como na compra e venda de um computador, um
forno, um frigorífico) exige-se o cumprimento de um sem-número de
regras. Que só se satisfarão se figurarem em papel ou noutro suporte
duradouro. Ler mais
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