A conclusão é de um estudo da Iniciativa para a Equidade Social, que envolveu países europeus. A fraca adesão a apps de rastreamento de contacto deve-se a vários fatores, como idade ou medo de intrusão na vida privada.
Portugal lidera a lista de países europeus com a menor utilização de apps de rastreamento de contactos durante a pandemia de covid-19. De acordo com o estudo “Contact Tracing Apps durante a pandemia”, dos investigadores Eduardo Costa e Pedro Pita Barros, “mais de 50% dos portugueses nunca instalou a app StayawayCOVID”. Acresce ainda o facto de, em janeiro de 2021, 60% dos utilizadores já a tinham inclusive desinstalado.
O trabalho,
realizado no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria
entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE, revela ainda que “afraca relevância e utilidade” destas apps esteve diretamente relacionada com 3 fatores.
São estes a capacidade tecnológica da própria aplicação (requisitos
técnicos elevados e necessidade de intervenção ativa dos doentes na
introdução de códigos do SNS); a adesão individual de cada cidadão
(preocupações de partilha de dados pessoais, literacia digital e
perceção da sua utilidade); e a capacidade de se atingir uma escala
mínima para gerar um efeito rede. Ler mais

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