quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Evolução necessária: o Brasil rumo à vanguarda do tratamento do superendividamento
O tratamento do superendividamento no Brasil, previsto na Lei 14.181/2021, ainda se encontra em fase inicial de implementação, o que gera uma sensação comum de que a lei não está sendo plenamente aplicada. Entretanto, essa percepção de lentidão é normal e pode ser considerada parte de um processo evolutivo, como ocorreu em outros países, notadamente na França e nos Estados Unidos, onde o tratamento jurídico para o superendividamento foi uma construção gradual e contínua ao longo de anos.
Tanto na França quanto nos Estados Unidos, o caminho para a efetiva aplicação da legislação sobre superendividamento envolveu a superação de preconceitos, o entendimento dos objetivos sociais da legislação e, principalmente, a aceitação de que tratar o superendividamento é essencial para a reintegração do devedor na sociedade.
A experiência francesa é um exemplo claro de como esse processo pode
ser demorado, mas, ao final, frutífero. O modelo francês de tratamento
do superendividamento surgiu na década de 1990, com o objetivo de
fornecer uma resposta ao crescente endividamento dos consumidores.
Inicialmente, havia resistência, tanto social quanto jurídica, à ideia
de que o devedor poderia ser “perdoado” ou reabilitado financeiramente.
Foi somente após anos de ajustes legislativos, debates sociais e
experiências práticas das Comissões de Superendividamento que a
aceitação do “direito de recomeçar” se consolidou. Ler mais
“Tantas vezes vai o cântaro à fonte…”
Em 2 de Maio de 2015, um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, relatado pelo Conselheiro João Camilo, definira:
“Tratando-se de compra e venda de um automóvel novo de gama média/alta que após várias substituições de embraiagem, de software e de volante do motor, continuava a apresentar defeitos na embraiagem, pode o consumidor recusar nova proposta de substituição de embraiagem – a terceira – e requerer a resolução [extinção] do contrato, sem incorrer em abuso de direito”.
Solução que nos parecia ajustada à concreta situação em apreciação.
Porém, a 17 de Dezembro ainda de 2015, a Conselheira Maria da Graça Trigo, também do Supremo Tribunal de Justiça, entenderia de modo diferente, em circunstâncias que se nos afiguravam um tudo análogas, descontadas evidentemente as diferenças:
“III – Tendo a autora optado pelo direito à reparação do veículo
automóvel, não goza mais do direito a invocar tais defeitos ou a falta
de conformidade do bem como fundamento para exigir a substituição do
automóvel, qualquer que seja o momento que se considere. Ler mais
Endividamento das famílias portuguesas sobe 2% para máximo de quase 12 anos
Há dez meses seguidos que o endividamento das famílias regista aumentos homólogos consecutivos, enquanto o Estado e as empresas têm reduzido o seu volume de endividamento.
O endividamento das famílias portuguesas atingiu um marco significativo em agosto, ultrapassando os 157 mil milhões de euros em agosto. É o valor mais elevado desde novembro de 2012.
Os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal revelam um crescimento homólogo face a agosto de 2023 de 2,28%. Trata-se do décimo mês consecutivo de aumentos do montante de endividamento dos particulares, e na taxa de crescimento homóloga mais elevada desde janeiro de 2023.
O crescimento contínuo do endividamento das famílias pode ser atribuído principalmente ao aumento do crédito à habitação, sugerindo que apesar dos elevados preços da habitação, as famílias continuam a comprar casa. Ler mais
“Tantas vezes vai o cântaro à fonte…”
ou o modo de ver casos e soluções pela óptica dos tribunais
Em 02 de Maio de 2015, um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, relatado pelo Conselheiro João Camilo, definira:
“ Tratando-se de compra e venda de um automóvel novo de gama média / alta que após várias substituições de embraiagem, de software e de volante do motor, continuava a apresentar defeitos na embraiagem, pode o consumidor recusar nova proposta de substituição de embraiagem – a terceira – e requerer a resolução [extinção] do contrato, sem incorrer em abuso de direito.”
Solução que nos parecia ajustada à concreta situação em apreciação.
Porém,
a 17 de Dezembro ainda de 2015, a Conselheira Maria da Graça Trigo,
também do Supremo Tribunal de Justiça, entenderia de modo diferente, em
circunstâncias que se nos afiguravam um tudo análogas, descontadas
evidentemente as diferenças: Ler mais
Perante uma emergência, o ChatGPT não é um bom médico. Prescreve demais
A investigação revela que a Inteligência Artificial generativa precisa de encontrar o equilíbrio certo entre muito e pouco cuidado antes de poder ajudar a comunidade médica.
Um novo estudo, levado a cabo pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que se o ChatGPT fosse implementado em departamentos de emergência, poderia sugerir raios-X e antibióticos desnecessários e internamento de pacientes que não precisam de tratamento hospitalar.
“Esta é uma mensagem valiosa para os clínicos não confiarem cegamente nestes modelos”, salientou o investigador Chris Williams, em declarações ao site Medical Express. Ler mais
Sabe o que é “economia de fuga”? Esta pode ser a oportunidade das marcas para atraírem consumidores
Sabia que 91% das pessoas globalmente buscam formas de escapar da rotina diária? Esta é uma das principais conclusões do estudo global “...
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