quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

ACP critica medida do PS sobre aumento da segurança para motociclistas

 O Automóvel Club da Portugal referiu que é com “espanto e indignação”, que verifica que o Partido Socialista “defende que sempre que se verifique grande intensidade de trânsito, é permitida a circulação de motociclos e ciclomotores entre filas de veículos”. 

O Automóvel Club de Portugal (ACP) considerou, em comunicado esta quarta-feira, um autêntico atentado à (pouca) segurança rodoviária nacional uma proposta de lei do Partido Socialista que deu entrada na Assembleia da República que alegadamente pretende aumentar a segurança dos motociclistas.

O ACP disse que “desconhece qualquer estudo que consubstancie a proposta do Partido Socialista que se propõe “regulamentar a circulação de motociclistas entre filas de veículos, em situações de grande intensidade de trânsito, sob condições rigorosas de segurança, como limites de velocidade, manutenção de distâncias laterais adequadas e proibição de ultrapassagens pela direita, salvo em situações específicas”.

O Automóvel Club da Portugal referiu que é com “espanto e indignação, que verifica que o Partido Socialista defende que “sempre que se verifique grande intensidade de trânsito, é permitida a circulação de motociclos e ciclomotores entre filas de veículos, desde que sejam cumpridas as seguintes condições: a) A velocidade máxima de circulação não pode exceder os 30 km/h; b) O condutor deve manter uma distância lateral de segurança suficiente para evitar colisões com os veículos circundantes; c) É proibida a ultrapassagem pela direita, salvo em situações de trânsito parado e em que seja possível executar a manobra em condições de segurança.”

“Esta proposta, subscrita por vários deputados com altas responsabilidades no Parlamento e no País, suscita ao ACP uma enorme perplexidade face ao desconhecimento que a mesma revela”.

Assim, o ACP sugeriu que ” escolham uma via em que 45 deputados circulam de carro e os outros 45 de moto e testem na prática aquilo a que se propõe”.

 

Estudo revela que herbicida glifosato utilizado na agricultura pode causar danos duradouros no cérebro

 

O que os cientistas identificaram foi uma associação entre a exposição dos ratos ao herbicida e sintomas de neuroinflamação, bem como de um agravamento de uma patologia semelhante à doença de Alzheimer, morte prematura e comportamentos semelhantes à ansiedade.

Um estudo publicado, esta quarta-feira, na revista científica Neuroinflammation mostra "pela primeira vez" que mesmo um contacto breve com o herbicida glifosato, um dos mais usados em todo o mundo, pode causar danos duradouros no cérebro.

O investigador Ramon Velazquez, da Universidade do estado do Arizona (ASU), e os seus colegas, incluindo do Translational Genomics Research Institute (TGen), instituto de investigação genómica sem fins lucrativos com sede em Phoenix, Arizona), nos Estados Unidos, "demonstraram que ratos expostos ao herbicida glifosato desenvolvem uma inflamação cerebral significativa, que está associada a doenças neurodegenerativas", segundo um comunicado sobre o trabalho divulgado pela universidade. Ler mais

DIREITOS DAS CRIANÇAS DIREITOS HUMANOS

António da Costa Neves Ribeiro, Procurador-Geral Adjunto da República,  mais tarde Conselheiro e Vice-Presidente  do Supremo Tribunal de Justiça, quando professor da Escola Superior de Polícia, hoje, Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna, entendia que os candidatos a oficiais de Polícia teriam de ter fortes noções de Direitos Humanos e de a praticar no seu quotidiano, quando em funções.

Parece-nos elementar. E a disciplina foi introduzida e toda uma vertente cívica se incutiu na formação dos jovens que iriam constituir um novo Corpo de Polícia.

Parece básico, mas os professores devem ter também noções consolidadas de Direitos Humanos, de Direitos Fundamentais, de Direitos de Cidadania, de Direitos Cívicos.

Para que possam tratar os alunos, os estudantes, consoante os ramos e graus de ensino, de harmonia com todo esse precipitado de normas, que é questão de postura cívica perante cada um e todos.

Quando uma Universidade (ou algo de equiparado) se furta a conceder aos seus estudantes o direito de impugnação das classificações e age despótica e autocraticamente, é patente o desvio das garantias mais elementares que assistem naturalmente aos estudantes.

E o facto correu recentemente no Instituto Superior Egas Moniz, do Monte da Caparica, a saber, o da recusa da entrega de uma prova por parte de uma professora e da Direcção da Escola e da Reitoria, já que o aluno contemplado com um zero pretendia ter acesso à prova para impugnar a classificação, uma vez que precisava, ao que se dizia, de apenas quatro valores para se fazer aprovar na cadeira e concluir a licenciatura e tinha a consciência de que fizera algo a merecer uma classificação superior.

O caso até teve de ir ao Tribunal de Almada, tal a resistência das “autoridades” académicas que se expuseram à devassa pública de um simples acto de gestão escolar e de afronta a elementares garantias que há que reconhecer aos discentes.

O facto, ainda que noutro quadrante, permite recordar um professor de uma das faculdades, em Coimbra, que enchia a boca com o direito de personalidade, arvorava-se em defensor dos direitos humanos, anuiu expressa e publicamente à pena de morte decretada contra mercenários em Angola, mas massacrava os estudantes com a tortura das provas orais, marcava as provas para as nove da manhã, mas deixava-os derreter perante tremenda ansiedade, iniciando as orais às dez da noite e prolongando-as noite dentro, numa hipocrisia e num despotismo sem limites…

É como se não tivéssemos abandonado um qualquer regime ditatorial: o do “posso, quero e mando”… à mercê de uma qualquer “autoridade” académica!

50 anos após Abril não se pode admitir este tipo de comportamentos.

Quando, no ensino secundário, no termo de uma prova em que os alunos foram deslocados dos seus lugares, como garantia para a docente de que não copiariam uns pelos outros e uma aluna, finda a prova, deixa o ponto na carteira e se dirige à carteira de origem para recuperar os seus pertences, é advertida em altos berros que esteve a copiar e se lhe exige que mostre as cábulas, é algo de deixar o mais pintado “encabulado”, vexado, exposto ao opróbrio

A aluna, inocente, protestava que não tinha cábulas, foi revistada na presença de todos. Atingida na sua dignidade. As crianças têm dignidade. Talvez nem todos saibam. Mas é algo que não pode escapar a um docente, seja de que ramo ou grau de ensino se trate.

Não se trata de exacerbar direitos.

Trata-se de exigir urbanidade aos professores, que têm de primar pelo exemplo.

Trata-se de exigir que respeitem a dignidade dos alunos, os seus direitos de personalidade, que os não belisquem, que os não deixem em situação de vergonha pública, de vexame, de aviltamento.

A honestidade começa aí.

É como se se afivelasse um rótulo de desonra, se grudasse à criança, à jovem uma nota de desonestidade, de falha de carácter, expondo-a à exprobação da turma.

E depois do acto, que engenho e arte para se repor a coisa no são!

O estigma permanece, a dúvida instila-se, o aguilhão continua a ferir…

É como as revistas por suspeitas nos super e hipermercados, com alarido, a inocentes (e ainda que de não inocentes se trate…) em que as pessoas vêem a sua honorabilidade manchada por gestos menos reflectidos e expostas à reverberação das que circunstancialmente se acham em derredor do lugar em que tal ocorre.

Os professores têm de ter cuidados redobrados na educação dos que se lhes confiam, não se podem permitir desvios de tamanha magnitude, não podem vexar, degradar, diminuir, estigmatizar.

Perante a turma ficou demonstrada a inocência da criança, da jovem, mas as marcas permanecem, as dúvidas assaltam, os dichotes soltam-se…

E, no entanto, manchou-se a reputação de um inocente! Por quem deveria formar, mas deforma com atitudes ínvias, desenquadradas, aviltantes.

Ao Ministério da Educação e às escolas onde se formam professores, encham-nas de disciplinas de direitos de personalidade, de direitos das crianças, de direitos dos escolares, de direitos humanos, a ver se se tira o ranço da impreparação de que dão mostras alguns e se se reconduzem aos são propósitos de convivência com os alunos, com os estudantes, numa sociedade de iguais em que o respeito recíproco se tem de cultivar incessantemente, à exaustão!

Que fique o registo para que a impunidade não subsista.

Tão reprováveis são atitudes do jaez destas como as dos pais que, sem justificação aparente ou real, invadem as escolas desabridamente e tiram desforço de professores inocentes, vítimas também de escolares menos probos, menos honestos nos comentários que provocam o azedume de pessoas naturalmente perturbadas, mas que descarregam as suas iras sobre os professores.

Reflexão é o que se exige a todos e a cada um!

E respeito! Que não o convencional “respeitinho”, sinal de subserviência e de sujeição!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

STF e Senacon impõem restrições ao mercado de apostas online

 

O Supremo Tribunal Federal, em 15/11/2024, julgou a medida cautelar postulada nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 7.721, proposta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e 7.723, proposta pelo Partido Solidariedade. Ambas atacam dispositivos da Lei nº 14.790/2023, que altera a Lei nº 13.756/18, e que trata das apostas esportivas de quota fixa, as denominadas bets. De origem inglesa, o termo bet significa apostar e é usado, ao menos no Brasil, para identificar casas de apostas online, de cota fixa esportiva, e que funcionam por meio de site ou de aplicativos.

Em decisão monocrática, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinara a suspensão, em todo o território nacional, de qualquer publicidade de jogos de apostas online de cota fixa (bets) direcionada a crianças e adolescentes, intimando o governo federal a cumprir imediatamente medidas de fiscalização e controle previstas na Portaria nº 1.231/2024 do Ministério da Fazenda, que regulamenta a Lei das Bets. Além disso, foi proferida ordem para que fossem adotadas medidas restritivas ao uso de valores provenientes de programas assistenciais, impedindo o respectivo acesso para apostas online. No julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, restou confirmada a decisão do ministro Luiz Fux. Ler mais

Inspeção de motociclos nunca foi aplicada na prática e hoje pode mesmo deixar de ser lei

 

A Assembleia da República debate hoje diplomas do PSD que visam promover "o uso com segurança dos motociclos" e eliminar no Código da Estrada a inspeção obrigatória para estes veículos, que nunca chegou a entrar em vigor.

Num debate marcado de forma potestativa pelo PSD, estarão em discussão dois projetos-lei e três resoluções (sem força de lei), com os sociais-democratas a recomendarem ao Governo, por exemplo, a redução do Imposto Único de Circulação (IUC) para motociclos ou a criação de uma classe própria nas portagens para estes veículos.

“As propostas que o PSD apresenta são propostas para a promoção e para o uso com segurança dos motociclos (…) Não são propostas que digam respeito a debate ou discussão política, não são propostas ideológicas, são propostas que se direcionam diretamente para quem usa os motociclos e para quem anda na estrada”, afirmou o deputado do PSD Gonçalo Laje, em declarações aos jornalistas no parlamento. Ler mais

 

Afluência às urgências está a aumentar, hospitais apelam a que doentes liguem primeiro para o SNS 24

 

Na Unidade Local de Saúde (ULS) de Lisboa Ocidental, a média de admissões nas urgências, na última semana, foi de 403 doentes por dia. A procura por estes serviços já está a aumentar em altura de tempo frio e de doenças respiratórias.

As unidades Locais de Saúde (ULS) Almada-Seixal e Lisboa Ocidental já registam um aumento da procura dos serviços de urgência, e apelam aos utentes para ligarem para o SNS 24 antes de se deslocarem aos serviços de saúde.

 "Neste momento, o Serviço de Urgência regista já um acréscimo de procura, com o número de internamentos dentro do expectável para esta altura do ano", refere a ULS Lisboa Ocidental (ULSLO) numa resposta esta quinta-feira à Lusa.

Segundo a instituição, a média de admissões nos três serviços de urgência (Geral, Pediátrica e Obstétrica na última semana foi de 403 doentes por dia, com uma média de 29 internamentos diários. Ler mais

 

IMprensa Escrita - 5-12-2024





 

O que é? Como se trata? 5 perguntas e respostas sobre a pneumonia por aspiração

  O termo “pneumonia por aspiração” ganhou destaque mediático e nas pesquisas online, quando, esta terça-feira, foi noticiado que o ator Â...