quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Pobreza aumentou em Portugal: ter emprego não chega

 Maria José Vicente, coordenadora nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza, aponta as famílias numerosas e as crianças e jovens como a população mais vulnerável à pobreza.

As medidas do Governo para combater a pobreza são reativas e não preventivas e são insuficientes. O alerta é de Maria José Vicente, coordenadora nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza, que afirma que a pobreza aumentou em Portugal.

"As pessoas estão a viver pior, as condições de vida estão piores devido ao aumento do custo de vida. Apesar de termos tido algumas medidas implementadas pelo governo, não forma suficientes . É também de realçar que as medidas têm sido reativas e não preventivas. É preciso ter presente as causas efetivas da pobreza e que se possam definir estratégias que vão às causas estruturais da pobreza", afirma a coordenadora nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza. Ler mais

António Louro: “Europa precisa de 50 mil postos de carregamento para camiões elétricos”

 

A eletrificação das frotas de transporte de mercadorias está a ser atrasada na União Europeia pela escassez de postos de carregamento, explicou António Louro, o diretor-geral da Daimler Trucks Portugal, numa entrevista Portugal Mobi Summit. 

Para o setor dos transportes de longo curso cumprir as metas da União Europeia na redução de emissões de gases com efeitos de estufa, terá de haver na Europa pelo menos 50 mil postos de carregamento para camiões elétricos e 700 para camiões movidos a hidrogénio. Este número foi adiantado pelo diretor-geral da Daimler Trucks Portugal. A entrevista foi conduzida por Paulo Tavares, curador editorial da Mobi Summit. Para o responsável da empresa de veículos pesados da marca Mercedes-Benz, o maior obstáculo à eletrificação mais rápida dos transportes está na insuficiente infraestrutura de carregamento. Ler mais

Impostos, tabaco e cerveja

 
Quais são as novidades presentes na proposta do Orçamento do Estado de 2024? Que mudanças trará para a vida dos portugueses? A resposta a esta e a mais perguntas está neste artigo de opinião.

Uma das marcas deste Orçamento do Estado, talvez a maior, é o desagravamento do IRS, com valores carnudos este ano, a tocar um conjunto largo de contribuintes. A descida do IRS para os contribuintes dos primeiros escalões é feita sem sacrifício de receita, porém, graças ao crescimento do emprego e das remunerações. A par disso, essa descida é acompanhada pelo crescimento da receita dos impostos sobre o consumo, em mais de 2.700 milhões de euros, fazendo aumentar de novo a nossa carga fiscal total.

O grosso desse crescimento, 1.900 milhões, provém do IVA, mas não porque o OE2024 traga medidas de agravamento do imposto. As mexidas aqui são pontuais e não vão além da reposição da normalidade quanto ao regime transitório do IVA Zero no cabaz alimentar. O grosso do crescimento da receita do IVA provém do aumento da procura. Ler mais

 

20% dos consumidores considera experimentar embalagens comestíveis

 

A origem dos produtos (26%) é o factor que mais influencia as escolhas alimentares dos consumidores, seguida do valor nutricional (24%), sabor (22%) e preço (20%), revela um estudo da ConsumerChoice sobre as tendências de consumo alimentar, bem como os tipos de alimentação praticados e a opinião dos consumidores sobre formas alternativas de alimentação.

Sobre as alternativas alimentares, 34% dos inquiridos estaria interessado em experimentar alimentos à base de microalgas, com 20% a considerar experimentar embalagens comestíveis, 13% disponível para consumir alimentos produzidos em laboratório e 13% com curiosidade em experimentar alimentos impressos em 3D.

Para 76% dos entrevistados, a alimentação alternativa é um factor importante para criar outras opções ao consumo de carne e alimentos de origem animal, reduzir a poluição ambiental (72%) e reduzir o desperdício alimentar (68%). Caso as marcas promovessem degustação de produtos derivados de alternativas alimentares, 74% demonstra-se disposto a provar. Ler mais

Universidade de Coimbra em projeto europeu para analisar o impacto do uso de IA em instituições públicas

 

O projeto de investigação Justice, fundamentaL rIghts and Artificial intelligence (JuLIA) quer analisar o impacto da utilização da inteligência artificial pelos tribunais e outras instituições públicas e privadas, nos direitos fundamentais. 

Ao todo estão envolvidas 11 instituições europeias num consórcio, incluindo a Universidade de Coimbra, na condução do projeto de investigação Justice, fundamentaL rIghts and Artificial intelligence (JuLIA). O projeto pretende analisar o impacto do uso de inteligência artificial pelos tribunais e outras instituições públicas e privadas, nos direitos fundamentais.

A investigação vai prolongar-se até janeiro de 2026, com o objetivo de produzir orientações para o uso de IA para que seja garantida a proteção de dados e a não discriminação nas áreas judicial, administrativa, saúde e consumo. Ler mais

 

Adeus ao cimento: a revolução verde chega à construção civil

 

A construção sustentável abre caminho com um concreto inovador. Um material aglutinante de cimento mais sustentável, desenvolvido por uma empresa, promete reduzir drasticamente as emissões de CO2 na indústria.

Há alguns meses, cerca de 60 toneladas de concreto foram despejadas em um prédio antigo em Seattle como parte dos esforços de renovação histórica do edifício. Para quem assistiu às obras, até para os próprios trabalhadores, a construção era uma das milhares que aconteciam na cidade. No entanto, esta ação nada glamorosa de encher aquele poço foi um marco na luta contra a mudança climática.  Ler mais

Bancos portugueses entre os que mais ganham com subida das taxas de juro

 


Bancos portugueses, gregos e irlandeses são os que estão a ganhar mais com o aumento das taxas de juro: recebem mais nos empréstimos da casa e pagam menos nos depósitos do que os outros. 

 Os bancos portugueses estão entre os que mais estão a ganhar com a subida das taxas de juro, sendo inclusivamente aqueles em que a margem financeira mais subiu no primeiro semestre do ano, de acordo com um relatório divulgado esta quarta-feira pela agência DBRS Morninstar.

A margem financeira – que corresponde em grande medida à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – dos bancos portugueses aumentou cerca de 45% na primeira metade do ano, a maior subida em comparação com os bancos europeus, como o ECO já tinha dado conta. Ler mais

SNS vai ter de pagar cirurgias no privado se não conseguir realizar as que estão em atraso

  A medida faz parte do Plano de Emergência e Transformação da Saúde e tem como objetivo reduzir o número de pacientes em espera e acabar c...