segunda-feira, 13 de março de 2023

Imprensa Escrita - 13-3-2023





 

Diário de 13-3-2023

 

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Nomeia o embaixador Jorge Ayres Roza de Oliveira como Embaixador de Portugal não residente na Bósnia-Herzegovina

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Nomeia o embaixador Francisco António Duarte Lopes como Embaixador de Portugal não residente nas Bahamas

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - PRESIDÊNCIA DO GOVERNO

Regulamenta o regime de reembolso de despesas de cuidados ou serviços de saúde aos beneficiários do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira

PPR do Estado com perda histórica de 15%, mas ainda garante rentabilidade


 Dívida pública e ações tiraram 5,7 milhões de euros à carteira dos certificados, em 2022. Mas quem se aposentou, tendo descontado desde 2008, teve uma valorização de 25%.

Os certificados de reforma, vulgarmente designados de PPR (Plano Poupança Reforma) do Estado, sofreram, no ano passado, uma quebra histórica na sua rentabilidade, de 15,28%, face a 2021. Ainda assim, e para quem se aposentou em 2022, tendo descontado para o Regime Público de Capitalização desde 2008, ano em que foi criado, a valorização da carteira é de cerca de 25%, segundo cálculos do Dinheiro Vivo com base na evolução do valor unitário dos certificados. Ler mais

CONSUMIDORES DE TERCEIRA


 




 

CONSUMIDORES DE TERCEIRA

 


E com tanta gente branda

Canga ao pescoço e viseira

Submissa à propaganda…

Eis cidadãos de terceira

 

Consumidores  de terceira

Sem intrépida reacção

São de si fraca bandeira

P’rós orgulhos da Nação

 

Em vésperas do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o sentimento que nos invade é de profunda perplexidade e decepção.

Portugal não tem consabidamente uma política de consumidores.

O esquálido e informe programa do Governo é uma autêntica manta de retalhos, sem nexo nem plexo.

O Governo navega mal, com significativos retardamentos e à vista…

Vide o que ocorre com os preços dos produtos alimentares: informação e contra-informação à solta, a perturbar a inteligibilidade da situação, sem cabal solução para os desvarios subsistentes que pesam na bolsa de cada um.

E em que tende a ignorar-se que ‘sem quaisquer freios’ o sistema é o de “concorrência perfeita”: preço é o resultado do livre jogo da oferta e da procura.

Como, de resto, sucedera, em pleno estado de emergência de saúde pública com os produtos de higiene e saúde e os equipamentos de protecção individual: com os oxímetros que custavam 4,50 € a ser oferecidos a mais de 70€…

Só muito mais tarde surgiram medidas de contenção, a sofrear os ímpetos especulativos do mercado.

Em razão de uma tal emergência, ao deflagrar da guerra no Leste Europeu, já a inflação “dava ares da sua graça”…

Uma qualquer política de consumidores exige intervenção tempestiva.

Uma qualquer política de consumidores envolve: formação, informação, protecção.

Pressupostos em termos metodológicos: leis simples, descodificadas, ao alcance de quem quer e estruturas orgânicas que garantam o acesso à informação, à intermediação nos conflitos  e à sua dirimição.

Portugal não cumpre a norma programática da Lei-Quadro de Defesa do Consumidor (art.º 6.º) - da formação e da educação para o consumo:

. Nem inserção nos “curricula” escolares, de modo transversal e coordenado, de temas de educação para o consumo (ensinos básico e secundário);

. Nem Plano Nacional de Formação de Formadores;

. Nem Plano Nacional de Formação de Técnicos Especializados;

. Nem Programa de Acções de Educação Permanente e de Sensibilização para os Consumidores em geral e para os segmentos hipervulneráveis;

. Nem Programas de Carácter Educativo no Serviço Público de Radiodifusão Áudio e Audiovisual;

. Nem o recurso às Redes de Mundiais de Informação.

Portugal não cumpre a norma imperativa da Lei-Quadro (art.º 7.º) – da informação aos consumidores:

. Nem Serviços Municipais do Consumidor;

. Nem Conselhos Municipais de Consumo;

. Nem Bases de Dados e Arquivos Digitais do acervo de consumo, com informação geral e específica, restrita a técnicos como acessível de modo incondicionado aos consumidores;

. Nem brochuras explicativas que descodifiquem os, quantas vezes, ininteligíveis textos com que os poderes vêm brindando os cidadãos;

. Nem Programas de Informação no Serviço Público Áudio e Audiovisual para  promoção dos interesses e direitos do consumidor.

Portugal não cumpre a norma da Lei-Quadro (art.º 14)  - a do direito a uma justiça acessível e pronta.

A quadrícula é mal servida, deficientemente dotada de estruturas tendentes à conciliação, mediação e arbitragem de conflitos, com uma dualidade de meios alternativos de administração da justiça, sem que tribunais arbitrais e julgados de paz  “afinem pelo mesmo diapasão” e sem estarem disponíveis em todas as circunscrições.

Em lugar de um secretário de Estado na Justiça (que de direitos fundamentais se trata), uma mescla urdida no seio do Turismo, Comércio e Serviços: num acabado exemplo de terceiro-mundismo galopante)… e com uma indisponibilidade de tempo e ineficiência notáveis!

Uma lástima!

Em lugar de codificação, dispersão normativa (leis plúrimas, prolíferas, prolixas…), inacessível e distante.

Em vez de estruturas harmónicas, meros arremedos em parte ínfima dos municípios (em Lisboa, Porto e Coimbra não há Serviços de Informação ao Consumidor).

Clamorosa falha nas estruturas de administração da justiça, como se revelou.

Eis o que o Governo oferece aos cidadãos-consumidores.

A Resolução do Parlamento de 28 de Junho de 2019 com recomendações ao Governo caiu em saco roto.

O Chefe de Estado também não parece ter acrescidas preocupações a tal propósito… os consumidores são desprezíveis e menosprezados!

Consumidores de todo o País: rebelai-vos, sem excessos, ante a iniquidade, a prepotência e a arbitrariedade!

 

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Como fazer com que o seu smartphone detete todos os radares

 

O smartphone pode transformar-se no nosso melhor aliado para evitar que os radares nos multem. Conheça algumas aplicações especializadas em avisar-nos da presença de qualquer radar, fixo ou móvel, na estrada.

Ninguém está livre de ser apanhado por um muitos radares que despontam por Lisboa e arredores ou pelas nacionais e autoestradas por esse país. Para o evitar podemos recorrer a alguma das muitas apps que existem para o telemóvel e que nos avisam de todos os radares. São todas gratuitas e compatíveis com Android Auto e Apple CarPlay. Ler mais

"Potenciar o ibero-americano é importante para defender a nossa presença comercial, social e cultural no mundo"

 

O diretor-geral do Instituto Cervantes veio a Lisboa para participar na apresentação de um livro sobre o nível de conhecimento de espanhol em Portugal, que se acredita abranger, no mínimo, meio milhão de pessoas, talvez um milhão. Luis García Montero, poeta e catedrático de Literatura, conversou com o DN sobre a vantagem de se promover conjuntamente o espanhol e o português, falados hoje no mundo por um total de mais de 800 milhões de pessoas.

Juntando todas as categorias, quantos falantes de espanhol identificam em Portugal?
O número de falantes de espanhol é difícil de identificar. Os registos que se dão em demolinguística são muito variáveis. Como são línguas de fronteira e que se entendem bem, quando se pretende contabilizar o número, é muito variado. Mas que tenham espanhol como segunda língua, e que, além de entenderem - porque entendemos um pouco com algum esforço -, falem o espanhol como língua aprendida, os registos dão-nos entre meio milhão e um milhão de portugueses, com vários níveis de conhecimento. Ler mais

CONFERÊNCIA “DA COMPRA E VENDA DE CONSUMO: das bagatelas às coisas que valem ouro

  Viseu 21 de Fevereiro de 2025 17.30   CONFERENCISTA: Prof. Mário Frota   Sabia que a garantia de coisa móvel recondicionada é ...