sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

XAROPE - INFORMAÇÃO RELEVANTÍSSIMA!

 
 

INFORMAÇÃO RELEVANTÍSSIMA!

 Que falece, em geral!

 Importa saber pra precaver…

ISTO É O POVO A FALAR - " Tiago Dores: "Liberdade de Expressão"!



Com a rubrica "Direitos do Consumidor" (apDC) com o Prof. Mário Frota "

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Diário de 24-2-2023

 


Diário da República n.º 40/2023, Série I de 2023-02-24

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Estabelece as normas gerais do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum de Portugal

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Integra a Portugal Film Commission no Instituto do Cinema e Audiovisual, I. P.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Extingue o Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Altera o regime remuneratório aplicável à prestação de trabalho suplementar realizado por médicos nos serviços de urgência

FINANÇAS, ECONOMIA E MAR E TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Estabelece a atualização extraordinária do preço dos contratos de aquisição de serviços com duração plurianual

Mulher recebe conta da água de 18 mil euros em Gales. E não era um erro

 

Se a Welsh Water não conseguir encontrar a fuga, Claire já foi avisada de que terá de contratar um privado para a localizar.

Uma mulher que vive no País de Gales foi surpreendida por uma conta da água no valor de 16 mil libras - cerca de 18 mil euros. E não se tratava de um engano: em causa estava uma fuga que ficou meses por detetar. 

Quando mudou para a casa onde atualmente habita, em Bridgend, no início do ano passado, tudo parecida bem, indica o Wales Online. Contudo, no verão, as contas da água começaram a atingir os quatro dígitos "sem explicação". 

Claire Fitzpatrick, com 47 anos, foi, então, ver o que de errado se passava com o contador. "Os números estavam a mexer a uma velocidade vertiginosa", recorda à publicação.  Ler mais

 

Tribunal obriga Renault a ligar baterias que bloqueou


Donos compraram viaturas com bateria própria, mas a financeira do grupo Renault diz que, afinal, são alugadas e exige pagamento. Justiça deu cinco dias à marca francesa para resolver.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa mandou a Renault e a financeira RCI (agora Mobilize Financial Services) pôr em funcionamento as baterias dos carros elétricos de nove lesados, bloqueadas por alegada falta de pagamento. A juíza entende que o bloqueio remoto das baterias é um "ato ilícito" e deve, agora, ser a financeira do grupo Renault, se assim o entender, a fazer prova da existência de um contrato de aluguer em dívida. A marca insistiu que se tratou de uma burla do concessionário E-Drive, de Vila do Conde, que terá faturado, desta forma, pelo menos cerca de um milhão de euros.

O caso foi denunciado pelo JN a 17 de janeiro. Mais de uma centena de Renault Zoe elétricos de particulares, empresas e até câmaras municipais viram as baterias bloqueadas do dia para a noite. Foram todos importados e comprados no stand E-Drive. Na fatura constam como "viatura sem aluguer de bateria" e no registo de propriedade não há qualquer reserva. A Mobilize diz que têm todos contratos de aluguer celebrados no estrangeiro e exige, agora, aos lesados que celebrem novo contrato (pagando entre 69 e os 119 euros por mês durante dez anos) ou adquiram a bateria (que custa, no mínimo, sete mil euros). Acesso pago

CONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR

 


CONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR

“as Beiras”

(que deveria ter vindo a lume na edição de hoje, 24 de Fevereiro de 2023, mas sem qualquer justificação nela não surgiu)

 

“A mão que afaga é a mesma que apedreja”?

 

E se comprou em Lisboa

E o recusam em Peniche

É que aqui a lei mal soa

E a empresa não é “fixe”!

 “Comprei um fogão na Worten, em Lisboa. Mas como moro em Peniche, precisava de o trocar nesta loja, algo que já fiz no passado. No entanto, agora dizem-me que tenho de enviar o electrodoméstico para Lisboa e que o transporte é por minha conta. Qual é a lei que rege este tipo de vontades? O que posso fazer?”

 Ante uma tal factualidade, cumpre oferecer a solução que da lei emerge:

1.    Ao comprar, decerto que forneceu os dados pessoais, quanto mais não seja porque uma compra do estilo envolve, ao menos, uma garantia legal.

1.1.E, por isso, sabia de antemão a Worten que a assistência se não prestaria no lugar da compra, a saber, em Lisboa, mas no do domicílio, em Peniche.

1.2.E, quando vende em tais condições, assume as obrigações que da lei decorrem.

 2.    A Lei das Garantias dos Bens de Consumo de 2021 afirma expressamente, no n.º 1 do seu artigo 18:

 2.1.Para efeitos de reparação ou substituição, o consumidor deve disponibilizar os bens, a expensas do fornecedor, que assumirá os inerentes encargos.

 2.2.E que a reparação ou a substituição se processa:

 2.2.1.    A título gratuito;

2.2.2.    Em prazo razoável a contar do momento em que o consumidor haja dado a saber da não conformidade;

2.2.3.    Sem grave inconveniente, tendo em conta a natureza e a finalidade a que se destina.

3.    Ora, nos temos da alínea a) do seu artigo 2.º, “a título gratuito” quer significar:

  “livre dos custos necessários incorridos para repor os bens em conformidade, nomeadamente o custo de porte postal, transporte, mão-de-obra ou materiais”.

 4.    Logo, o transporte é simplesmente a expensas da Worten.

 5.    O prazo para reparação ou substituição não deve exceder os 30 dias, salvo se a natureza e complexidade do remédio a adoptar, a gravidade da não conformidade e o esforço necessário para a reposição justifiquem prazo superior.

 6.    Em caso de reparação, o bem beneficia de um prazo adicional de seis meses por cada uma das operações até ao limite de quatro, devendo o fornecedor, aquando da sua devolução, transmiti-lo ao consumidor.

 7.    Quando a reparação exigir a remoção do bem instalado de forma compatível com a natureza e finalidade antes de a não conformidade se ter manifestado, a obrigação do fornecedor abrange a remoção do bem não conforme e a sua instalação, uma vez reparado ou substituto, a expensas suas.

 8.    Se ocorrer a substituição, o fornecedor  responde por qualquer não conformidade no bem sucedâneo pelo decurso da garantia (dois anos até 31 de Dezembro de 2021, três anos a partir do 1.º de Janeiro de 2022).

 9.    Em caso de substituição do bem, não pode ser cobrado ao consumidor qualquer custo inerente à normal utilização do bem substituído.”

 10.  Por conseguinte,  é de má política comercial que um estabelecimento de uma cadeia com a projecção da Worten, funcione em jeito de “competência estanque”: “já que foste comprar a outro lado, tens de arcar com os encargos  do transporte para lá”, “desampara-nos a loja”, “ vai dar trabalho a quem deste o dinheiro”!

 11.   Porque as grandes insígnias, dotadas de cultura empresarial, não serão grandes se não cuidarem, se não estimarem, os consumidores.

 12.   Como dizia o Nobel da Economia de 1972, Jonh Hicks, “quem paga o salário dos trabalhadores não são os empregadores, não são os governos, não são os sindicatos: quem paga os salários dos trabalhadores são os consumidores”.

 13.  Como se vê nas camisolas dos jogadores de futebol : “RESPECT”, “RESPECT”, “RESPECT”! Não o respeitinho que por aí se proclama de modo pejorativo, mas… o RESPEITO, O RESPEITO!

 

EM CONCLUSÃO:

a.      Os encargos inerentes ao transporte, em caso de reparação ou substituição do bem, suporta-os o fornecedor [DL 84/2021: al. a) do n.º 1 do art.º 18].

 b.     Por comodidade, é lícito ao consumidor recorrer a qualquer estabelecimento de uma dada insígnia [com estabelecimentos esparsos pelo país] sem que se justifique a recusa da aceitação do bem não conforme, como parece elementar e no quadro de uma cultura comercial que se exige de todos e de cada um.

 c.     Caso tal ocorra, deve consignar a recusa no Livro de Reclamações para os efeitos devidos.

 Eis o que se nos oferece dizer.

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – Direito do Consumo - Portugal

PS vai votar contra iniciativas de PSD, Chega e PCP pelo fim do pagamento de portagens

 

PS admite querer reduzir o valor, mas recusa projetos do PSD, Chega e PCP para acabar com o pagamento de portagens.

O PS vai votar contra os projetos de PSD, Chega e PCP para acabar com o pagamento de portagens, justificando que até junho o Governo "tem que apresentar uma reforma de redução tarifária", e acusou estes partidos de "oportunismo político".

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, no final da reunião semanal da bancada, o líder parlamentar do PS indicou que o partido "votará amanhã contra todas as propostas" relativas a portagens, que serão discutidas esta quinta-feira em plenário e votadas na sexta-feira. Ler mais

 

Sabe o que é “economia de fuga”? Esta pode ser a oportunidade das marcas para atraírem consumidores

  Sabia que 91% das pessoas globalmente buscam formas de escapar da rotina diária? Esta é uma das principais conclusões do estudo global “...