Está, desde há algum tempo, no meio de nós. Muitas das vezes, impercetível, instalada na rotina do dia-a-dia. Entre uma pesquisa otimizada num motor de busca; na forma como é afinado o perfil de cada um nas redes sociais; nos sistemas de vigilância através de reconhecimento facial; nos filtros de segurança dos e-mails, nos programas que permitem gerir uma rota no trânsito de forma a evitar o tráfego intenso. Está em tudo isto e é cada vez mais muito mais do que isto.
“Proponho que consideremos a questão: "Podem as máquinas
pensar?" Esta é a primeira linha de um documento publicado em outubro de
1950, por Alan Turing. O cientista e matemático britânico tinha tido,
na década anterior, um papel determinante na Segunda Guerra Mundial, ao
descodificar mensagens decisivas dos nazis. Estava neste momento na
linha da frente do pensamento que refletia sobre a capacidade de tornar
um computador em algo mais, algo que pudesse trazer inteligência. Ler mais