segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Miranda Sarmento remete para o futuro eventual alteração no acesso ao Complemento Solidário para Idosos

 Luís Montenegro comprometeu-se a aumentar as pensões de acordo com a lei e, adicionalmente, “de forma gradual e até ao final da legislatura, colocar a referência do Complemento Solidário para Idosos nos 820 euros”. 

O líder parlamentar do PSD remeteu hoje para “mais à frente” uma eventual alteração dos critérios de acesso ao Complemento Solidário para Idosos, prestação que o partido quer, para já, fixar nos 820 euros até 2028.

Em declarações ao Fórum TSF, Miranda Sarmento reforçou uma das propostas anunciadas por Luís Montenegro, no 41.º Congresso, em Almada, este sábado, onde o líder se comprometeu a aumentar as pensões de acordo com a lei e, adicionalmente, “de forma gradual e até ao final da legislatura, colocar a referência do Complemento Solidário para Idosos nos 820 euros”. Ler mais

 

OE2024: Teto para o aumento das rendas volta a ser chumbado em plenário

 

O parlamento voltou esta segunda-feira a chumbar um teto para o aumento das rendas, tendo o Governo explicado que o objetivo é estabilizar o mercado perante críticas do PCP e BE pela falta de respostas para a “situação dramática” dos inquilinos.

No arranque do terceiro dia da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), a avocação para plenário da proposta do PCP para criar regime especial de proteção da habitação arrendada foi um dos momentos que marcou a discussão entre as bancadas.

A proposta comunista, que tinha entre os objetivos um teto ao aumento das rendas ou a limitação aos despejos por falta de pagamento de rendas, voltou a ser chumbada – tal como tinha acontecido na sexta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças (C LOF) – tendo tido os votos contra de PS, PSD, Chega e IL e os votos a favor de PCP, BE, PAN e Livre. Ler mais

Assaltado no Brasil… pela MEO!


Telemóvel à ilharga, sem qualquer interferência, e uma mensagem que desperta:

“o telefonema que acaba de fazer não consta do pacote e o seu custo é de 1,34 + IVA”.

Aconteceu em tempos.

Cálculos breves: se a MEO cometer a ‘gracinha’ de brindar os assinantes, uma só vez/mês, com mensagens do estilo, arrecadará, num ano, € 80 400 000 (oitenta milhões e quatrocentos mil euros).

Mais de 80 M de euros de enriquecimento ilícito, de locupletamento injusto, de um “meter a mão em bolso alheio” com a “legitimidade” que falece aos carteiristas que operam no “28”, em Lisboa, ou em Fátima, em dia de peregrinação maciça…

A MEO, bastas vezes visada pelo Regulador, com coimas de milhões, não se coíbe de condutas tão aziagas que tendem a avolumar os seus réditos de modo flagrantemente ilícito, empobrecendo cada um e todos.

Claro que estamos, se não perante crime com contornos outros e moldura bem mais gravosos, no mínimo, perante a especulação prevista e punida pela Lei Penal do Consumo de 1984: prisão de 6 meses a 3 anos e multa até 100 dias, susceptível de atingir € 500/dia.

E é de requerer a desconsideração da personalidade colectiva a fim de fazer sentar os seus gestores  no “banco dos réus”…

Mas, ao que parece, a MEO refinou os seus métodos.

Em peregrinação cultural pelo Brasil e com uma agenda basto carregada, chamadas efectuadas de Portugal nem sempre as atendemos no corre-corre do dia-a-dia.

A MEO teima em cobrar valores exorbitantes uns, menos escandalosos, outros por chamadas de todo não atendidas.

A primeira das mensagens reporta-se a dados de origem desconhecida e ultrapassa os 50 €… sem que nada o fizesse supor!

A segunda comporta valores de chamadas por nós não recebidas, mas tentadas, de Portugal, a primeira das quais supera os 11 €, a que acresce o IVA.

Ou seja, estamos a pagar por mensagens que não recebemos por as não atendermos. Que estranha forma de facturar!

A Vodafone foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça (acórdão de 02 de Fevereiro de 2022, relatora: Cons.ª Clara Sotto Mayor) a restituir aos consumidores montantes que se afirma atingirem os € 4 000 000 000 (quatro mil milhões de euros) por activação de serviços por sua alta recriação.

As comunicações electrónicas superam, em reclamações, os mais segmentos de produtos e serviços no mercado.

Só no primeiro semestre de 2023 ascendem a 54 100 as reclamações deduzidas, sem o peso das cifras negras que superarão decerto as que se lançam tanto em suporte virtual como físico.

Os números são alarmantes. E os prejuízos para a bolsa do consumidor de monta.

Como o referimos, na esteira do Regulador, no último programa da Rádio Valor Local (Grande Lisboa), o “Dire©to ao Consumo”:

“Destaque para as denúncias motivadas pela activação de serviços sem consentimento, motivo de reclamação que mais aumentou contra a NOS e a MEO, e para as relativas à impossibilidade de barrar a activação automática de pacotes de dados móveis, causa segunda que maior acréscimo registou em 2022, com a VODAFONE à cabeça.

… os reclamantes alegam:

·       terem sido surpreendidos em contacto com o operador com a informação de que o seu contrato fora anteriormente renovado, sem que hajam recebido eventual  proposta contratual nem ter consentido em tal renovação;

 ·      que o operador activou um novo contrato sem assinatura ou confirmação escrita face à proposta apresentada;

 ·    o haverem sido refidelizados mesmo após recusa expressa de adesão à proposta do operador:

 ·      o   terem sido contactados para a instalação de serviços que jamais contrataram;

 ·         que o operador entendeu alterar o contrato por iniciativa de outra pessoa  (v. g., por familiares);

 ·     o terem sido activados aditivos do serviço sem acção intencional, queixando-se da facilidade de contratação de tais aditivos, através do equipamento de televisão, muitas vezes  sem a consciência de quem o faz.”

O caos nas comunicações, em Portugal, persiste.

Ser assaltado no Brasil por uma empresa com a dimensão da MEO será algo de insólito? Decerto que não. E é o que nos está a acontecer…

Sucedeu e sucederá, de resto, se não se puser cobro a este permanente ”é fartar, vilanagem!” a que nos habituaram estas mega-empresas das comunicações, em Portugal!

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Associações ambientais põem Estado em tribunal por falhar lei de bases do clima

 

A associação ambientalista Último Recurso anunciou hoje um processo em tribunal contra o Estado português, por falhar na aplicação da lei de bases do clima devido a uma “omissão de ação gravíssima” por parte do Governo no combate à crise climática.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Último Recurso, Mariana Gomes, disse estar convicta de que esta será uma "ação histórica", a primeira no país para obter a redução de emissões de gases de estufa através de decisões judiciais.

"Esta ação faz história em Portugal porque é a primeira que menciona diretamente os efeitos das alterações climáticas e a sua relação com o Direito, e é a primeira que, na petição inicial, relaciona a violação do Direito com os efeitos das alterações climáticas. Se a lei não for cumprida, os nossos direitos serão violados, porque existem alterações climáticas que fazem com que exista a necessidade da lei ser cumprida", sustentou. Ler mais

 

Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” arranca terça-feira

 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam na terça-feira a campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que visa alertar para o uso indevido daquele aparelho durante a condução.

A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que se prolonga até segunda-feira, 4 de dezembro, inclui ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, referem as autoridades, num comunicado conjunto.

A campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução. Ler mais

 

Comissões de proteção com famílias sinalizadas por perda de casa

 Os casos atingem sobretudo famílias monoparentais que, antes de ficarem sem nada, estavam a viver em quartos porque há algum tempo que não conseguiam pagar a renda de uma casa. 

As comissões de proteção de crianças e jovens em perigo (CPCP) estão a ser sinalizadas para famílias que deixaram ter de casa. As situações mais complicadas centram-se na CPCJ da Amadora, Sintra Oriental e Lisboa Centro, avança o jornal “Público” esta segunda-feira, 27 de novembro.

Os casos atingem sobretudo famílias monoparentais que, antes de ficarem sem nada, estavam a viver em quartos porque há algum tempo que não conseguiam pagar a renda de uma casa. Ler mais

 

Consumo e Tecnologia - desafios comtêmporánios - Escola Superior de Advogacia da OAB/RS

 


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Prepare a carteira: combustíveis sobem em força na próxima semana

  Os preços dos combustíveis vão dar ‘um salto’ na próxima segunda-feira – prepare a carteira, vem aí o maior aumento (até ao momento…) de...