O líder parlamentar do PSD remeteu hoje para “mais à frente” uma eventual alteração dos critérios de acesso ao Complemento Solidário para Idosos, prestação que o partido quer, para já, fixar nos 820 euros até 2028.
O líder parlamentar do PSD remeteu hoje para “mais à frente” uma eventual alteração dos critérios de acesso ao Complemento Solidário para Idosos, prestação que o partido quer, para já, fixar nos 820 euros até 2028.
O parlamento voltou esta segunda-feira a chumbar um teto para o aumento das rendas, tendo o Governo explicado que o objetivo é estabilizar o mercado perante críticas do PCP e BE pela falta de respostas para a “situação dramática” dos inquilinos.
No arranque do terceiro dia da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), a avocação para plenário da proposta do PCP para criar regime especial de proteção da habitação arrendada foi um dos momentos que marcou a discussão entre as bancadas.
A proposta comunista, que tinha entre os objetivos um teto ao aumento
das rendas ou a limitação aos despejos por falta de pagamento de
rendas, voltou a ser chumbada – tal como tinha acontecido na sexta-feira
na Comissão de Orçamento e Finanças (C LOF) – tendo tido os votos contra
de PS, PSD, Chega e IL e os votos a favor de PCP, BE, PAN e Livre. Ler mais
“o telefonema que acaba de fazer não consta do pacote e o seu custo é de 1,34 + IVA”.
Aconteceu em tempos.
Cálculos breves: se a MEO cometer a ‘gracinha’ de brindar os assinantes, uma só vez/mês, com mensagens do estilo, arrecadará, num ano, € 80 400 000 (oitenta milhões e quatrocentos mil euros).
Mais de 80 M de euros de enriquecimento ilícito, de locupletamento injusto, de um “meter a mão em bolso alheio” com a “legitimidade” que falece aos carteiristas que operam no “28”, em Lisboa, ou em Fátima, em dia de peregrinação maciça…
A MEO, bastas vezes visada pelo Regulador, com coimas de milhões, não se coíbe de condutas tão aziagas que tendem a avolumar os seus réditos de modo flagrantemente ilícito, empobrecendo cada um e todos.
Claro que estamos, se não perante crime com contornos outros e moldura bem mais gravosos, no mínimo, perante a especulação prevista e punida pela Lei Penal do Consumo de 1984: prisão de 6 meses a 3 anos e multa até 100 dias, susceptível de atingir € 500/dia.
E é de requerer a desconsideração da personalidade colectiva a fim de fazer sentar os seus gestores no “banco dos réus”…
Mas, ao que parece, a MEO refinou os seus métodos.
Em peregrinação cultural pelo Brasil e com uma agenda basto carregada, chamadas efectuadas de Portugal nem sempre as atendemos no corre-corre do dia-a-dia.
A MEO teima em cobrar valores exorbitantes uns, menos escandalosos, outros por chamadas de todo não atendidas.
A primeira das mensagens reporta-se a dados de origem desconhecida e ultrapassa os 50 €… sem que nada o fizesse supor!
A segunda comporta valores de chamadas por nós não recebidas, mas tentadas, de Portugal, a primeira das quais supera os 11 €, a que acresce o IVA.
Ou seja, estamos a pagar por mensagens que não recebemos por as não atendermos. Que estranha forma de facturar!
A Vodafone foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça (acórdão de 02 de Fevereiro de 2022, relatora: Cons.ª Clara Sotto Mayor) a restituir aos consumidores montantes que se afirma atingirem os € 4 000 000 000 (quatro mil milhões de euros) por activação de serviços por sua alta recriação.
As comunicações electrónicas superam, em reclamações, os mais segmentos de produtos e serviços no mercado.
Só no primeiro semestre de 2023 ascendem a 54 100 as reclamações deduzidas, sem o peso das cifras negras que superarão decerto as que se lançam tanto em suporte virtual como físico.
Os números são alarmantes. E os prejuízos para a bolsa do consumidor de monta.
Como o referimos, na esteira do Regulador, no último programa da Rádio Valor Local (Grande Lisboa), o “Dire©to ao Consumo”:
“Destaque para as denúncias motivadas pela activação de serviços sem consentimento, motivo de reclamação que mais aumentou contra a NOS e a MEO, e para as relativas à impossibilidade de barrar a activação automática de pacotes de dados móveis, causa segunda que maior acréscimo registou em 2022, com a VODAFONE à cabeça.
… os reclamantes alegam:
· terem sido surpreendidos em contacto com o operador com a informação de que o seu contrato fora anteriormente renovado, sem que hajam recebido eventual proposta contratual nem ter consentido em tal renovação;
· que o operador activou um novo contrato sem assinatura ou confirmação escrita face à proposta apresentada;
· o haverem sido refidelizados mesmo após recusa expressa de adesão à proposta do operador:
· o terem sido contactados para a instalação de serviços que jamais contrataram;
· que o operador entendeu alterar o contrato por iniciativa de outra pessoa (v. g., por familiares);
· o terem sido activados aditivos do serviço sem acção intencional, queixando-se da facilidade de contratação de tais aditivos, através do equipamento de televisão, muitas vezes sem a consciência de quem o faz.”
O caos nas comunicações, em Portugal, persiste.
Ser assaltado no Brasil por uma empresa com a dimensão da MEO será algo de insólito? Decerto que não. E é o que nos está a acontecer…
Sucedeu e sucederá, de resto, se não se puser cobro a este permanente ”é fartar, vilanagem!” a que nos habituaram estas mega-empresas das comunicações, em Portugal!
Mário Frota
presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal
A associação ambientalista Último Recurso anunciou hoje um processo em tribunal contra o Estado português, por falhar na aplicação da lei de bases do clima devido a uma “omissão de ação gravíssima” por parte do Governo no combate à crise climática.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da Último Recurso, Mariana Gomes, disse estar convicta de que esta será uma "ação histórica", a primeira no país para obter a redução de emissões de gases de estufa através de decisões judiciais.
"Esta
ação faz história em Portugal porque é a primeira que menciona
diretamente os efeitos das alterações climáticas e a sua relação com o
Direito, e é a primeira que, na petição inicial, relaciona a violação do
Direito com os efeitos das alterações climáticas. Se a lei não for
cumprida, os nossos direitos serão violados, porque existem alterações
climáticas que fazem com que exista a necessidade da lei ser cumprida",
sustentou. Ler mais
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam na terça-feira a campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que visa alertar para o uso indevido daquele aparelho durante a condução.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que se prolonga até segunda-feira, 4 de dezembro, inclui ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, referem as autoridades, num comunicado conjunto.
As comissões de proteção de crianças e jovens em perigo (CPCP) estão a ser sinalizadas para famílias que deixaram ter de casa. As situações mais complicadas centram-se na CPCJ da Amadora, Sintra Oriental e Lisboa Centro, avança o jornal “Público” esta segunda-feira, 27 de novembro.
Os preços dos combustíveis vão dar ‘um salto’ na próxima segunda-feira – prepare a carteira, vem aí o maior aumento (até ao momento…) de...